27 de fev. de 2012

Afegãos querem estar moda


Depois de anos de dificuldades, com invasões, guerra civil e o poder assolador do regime Talibã, os afegãos, sobretudo os homens, parecem dar agora mais importância à moda e não querem ficar atrás dos homens ocidentais, adotando cortes de cabelo modernos e jeans rasgados no dia a dia. 
 
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Afegãos querem estar moda
 A paixão pela moda não é a primeira imagem que surge na cabeça da maioria das pessoas quando pensam nos homens afegãos, normalmente retratados nas reportagens de guerra como usando barba, turbantes e com AK47 como acessórios.
Mas o salões de beleza para homens na baixa de Cabul fervilham de atividade com jovens a atualizarem os seus cortes de cabelo e barba ao estilo ocidental – indulgências que os teriam levado a ser espancados ou à prisão há apenas 10 anos.
Na altura, a polícia religiosa do departamento de “vícios e virtudes” do regime Talibã patrulhava as ruas em carrinhas pick-up prendendo ou batendo nos homens e mulheres cuja aparência fosse considerada um pecado contra o Islão.
Mas desde que os Talibãs caíram do poder em 2011, na invasão liderada pelos EUA, os homens, sobretudo em Cabul, aproveitaram a nova liberdade para terem estilo ou estarem na moda. «Os rapazes de Cabul ficaram muito ciosos do seu aspeto nos últimos anos», afirma um sorridente Ali Reza, de 25 anos, enquanto coloca madeixas loiras no cabelo no primeiro cliente do dia no The Saloon.
Reza esteve entre as centenas de milhares de afegãos que viajaram para os países vizinhos quando os talibãs subiram ao poder em 1996. Aprendeu a ser cabeleireiro na Índia e regressou a Cabul quando os Talibãs saíram. «Alguns meios de comunicação social retratam os homens afegãos como pessoas zangadas com longas barbas e cabelo pelos ombros», explica. «Decidi tornar-me stylist para mostrar que nem sempre é o caso e que os homens afegãos são bonitos, têm uma paixão pela moda moderna e têm muito estilo», acrescenta.
Um interesse nos estilos populares de Hollywood e Bollywood não é novo para o Afeganistão (anteriormente um ponto de passagem obrigatório nas viagens de jovens ocidentais): simplesmente foi suprimido por mais de três décadas de guerra.
A invasão pela União Soviética em 1979 levou a uma ocupação de 10 anos seguida por uma guerra civil – e depois vieram os Talibãs com a sua brutal campanha contra tudo o que não se adequava à sua ideia de pureza religiosa.
Agora, embora as mulheres possam usar botas de saltos altos e jeans por baixo dos casacos e vestirem-se com estilo em privado, em público continuam muito cobertas – com algumas a usarem ainda a burqa. Mas nas ruas de Cabul – e, em menor grau, noutras cidades – são os homens que desfilam com skinny jeans ou jeans cortados e cortes de cabelo espetado. «Os jovens vêm cá, trazem fotos de estrelas de filmes ou do desporto da Europa, EUA ou Índia para fazermos cortes de cabelo ou de barba semelhantes», indica Sayed Mehdi, 22 anos, stylist no salão de moda Skin Deep. «Também lhes fornecemos revistas de moda para os ajudar a escolher um estilo de cabelo ou barba que os favoreça», acrescenta.
Mujtaba, 27 anos, que está a usar uma t-shirt preta e jeans com cortes, afirma que foi espancado pela polícia talibã quando tinha um corte de cabelo relativamente modesto. «Depois forçaram-me a usar um turbante preto mesmo quando era ainda uma criança», revela Mutjaba, que, tal como muitos afegãos, usa apenas um nome. Veio ao The Saloon em busca do mais recente estilo de barba. «Quero a minha barba ao estilo “Wali”», explica, referindo-se a um conhecido artista pop expatriado afegão, que usa um estilo de barba no contorno da cara, como um risco fino. «Não queremos ser menos do que os europeus e os americanos em termos de moda», acrescenta.
Embora o sudeste e o leste do país continue agrilhoado sob a insurgência dos talibãs, a capital afegã e as grandes cidades no norte e oeste disfrutam de uma relativa segurança e de um aumento no negócio da moda.
Sayed Abdulla, proprietário de uma loja de vestuário trendy em Cabul, afirma que tem de importar as mais recentes tendências de moda para manter centenas de clientes satisfeitos. «Todos os dias, jovens homens e mulheres vêm procurar as mais recentes marcas de jeans, camisas e vestidos», indica, mostrando um par de jeans justos a um grupo de homens na sua loja.
Abdulla refere que tinha uma loja de vestuário durante o regime talibã mas que apenas estava autorizado a vender o tradicional Perahan Tenban, um fato de calças e camisa largos, e turbantes. «Tem havido uma grande mudança na moda e no estilo desde então», assegura.
Em 2009, o Afeganistão também testemunhou o seu primeiro concurso de modelos na televisão – “Afghan Model” – que tinha como objetivo encontrar a top-model no país devastado pela guerra, imitando o “America’s Next Top Model”. «Pedimos a quem quisesse participar no programa para mostrar as suas roupas, os seus visuais e os seus estilos», revela Naseer Ahmad Noori, 25 anos, que juntamente com a sua esposa Setara Noori foi um dos júris. Naseer afirma que ficou estupefacto com a resposta: «milhares apareceram, a maior parte deles homens». O programa resultante teve a oposição dos clérigos do país, o que levou a uma interrupção na série mas que deverá regressar este ano, acrescenta.
«É embaraçoso quando vemos homens a vestir-se como americanos e outros infiéis», considera Mullah Naqibullah, perturbado com a nova moda, enquanto bebe chá numa loja em frente ao The Saloon. «Este tipo de vestuário é totalmente anti-islâmico e vai contra os valores afegãos. Estas pessoas deviam ser punidas para se lembrarem que são afegãos e muçulmanos», afirma. «Os talibãs saberiam lidar com eles!», conclui.
Mas apesar da reação dos conservadores, pessoas como Reza e Mehdi continuam otimistas, com a nova geração a crescer com um interesse em acessórios um pouco mais chiques do que a velha AK47 que trouxe tanta miséria ao país.
 
Fonte: AFP

26 de fev. de 2012

OBRIGADA 10.000 ACESSOS! FELIZ DEMAIS!

Eu sei que tem muitos blogs que tem muito mais visitas.... Mas o meu blog é feito com carinho, apenas por mim, nos meus tempos livres,  algumas postagens minhas , com uma visão particular sobre Moda, Arte e Fotografia. 

Escolho algumas postagens internacionais para  que todos tenham acesso a moda que acontece no Mundo. Compartilhando as informações sempre respeitando a fonte da notícia.


Por isso agradeço com  satisfação enorme o mais de 10.000 acessos.


Para os internautas abro espaço para que escolham o que desejam ler no blog. Farei as postagens sobre a minha visão do tema, desde que estejam relacionadas  a moda.


Deixem uma mensagem nos comentários e estarei postando pra vocês!


Beijos a todos com muito carinho.

Kris Melo





24 de fev. de 2012

A moda das estrelas


Celebridades que lançam linhas de moda nem sempre transformam a sua fama num sucesso na passerelle, mas vários nomes conhecidos, como Victoria Beckham, Gwen Stefani e as gémeas Mary-Kate e Ashley Olsen, estão a ganhar prestígio no exigente mundo da moda.
 
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A moda das estrelas
 Todas estas “estrelas” mostraram as suas novas coleções na mais recente Mercedes-Benz Fashion Week em Nova Iorque e embora nenhuma seja tão respeitada como os grandes designers americanos, todas têm atualmente fãs leais, graças a uma segmentação de nicho, cuidado nos cortes e coleções exibidas longe do brilho das principais passerelles.
As celebridades que tentaram entrar na moda muitas vezes foram criticadas ou rapidamente encerraram as suas linhas. Jennifer Lopez e Lindsay Lohan tiveram dificuldades e a recente estreia da linha de vestuário de Kanye West em Paris foi satirizada por alguns.
No mundo da moda, muitas vezes espinhoso e elitista, as estrelas do cinema, da música e da televisão que procuram juntar-se ao clube são julgadas, muitas vezes, por critérios mais severos do que os designers pouco conhecidos ou emergentes, segundo especialistas como Tracy Taylor, editora nos EUA da revista de moda on-line Net-A-Porter. «É mais difícil para uma celebridade lançar uma linha de vestuário. Honestamente, os olhos e ouvidos do mundo estão pousados neles», refere Taylor, acrescentando que não são só os clientes mas «os olhos deste grupo exclusivo que é quase inatingível para as celebridades».
Ser uma estrela de Hollywood pressupõe estilo e imagem, por isso, naturalmente, muitas celebridades vagueiam pelo mundo da moda. «Não há nada mais cool atualmente do que ser designer. Ser uma celebridade é ótimo, mas penso que muitos que se consideram bem vestidos e que se empenham têm elevada consideração pelos designers», acredita Taylor. 
Mas só a fama não traz sucesso. Com efeito, os elementos cruciais para as celebridades ganharem fãs na moda são muitas vezes os mesmos dos designers sem fama ou nome: originalidade, design irrepreensível e conhecer o seu público.
Rachel Zoe, que ganhou fama como stylist de celebridades antes de se tornar numa estrela de televisão com o reality show “The Rachel Zoe Project”, tem uma linha de vestuário que desfilou durante a Semana de Moda de Nova Iorque. «Foi a coisa mais assustadora que fiz em muito tempo, excetuando o parto do meu filho». Desenhar uma coleção tem mais riscos do que ser stylist ou crítico. «Sempre estive na audiência», afirma Zoe. «Mostrar a minha coleção para toda a gente ver – os meus pares, mentores e, claro, compradores, consumidores, editores, fotógrafos – é assustador».
Outras estrelas de televisão tiveram dificuldades em construir uma carreira. O vencedor do “Project Runway” Jay McCarroll diz muitas vezes que é difícil converter o sucesso na televisão em respeito entre os fashionistas.
Mas há casos de sucesso. Jessica Simpson e a irmã Ashlee criaram uma bem sucedida linha de vestuário, direcionada para pré-adolescentes, com idades entre os 7 e os 12 anos. Jessica tem outra coleção de vestuário, calçado, carteiras, joalharia e outros acessórios para senhora e planeia lançar uma linha de vestuário para grávidas e outra para bebés. «Criou um negócio de muitos milhões de dólares, o que é realmente impressionante. Não consigo lembrar-me de nenhum designer que esteja no negócio há tão pouco tempo como ela e com o mesmo nível de sucesso», sublinha o editor de moda da Women’s Wear Daily, Marc Karimzadeh.
A ex-Spice Girl Victoria Beckham transferiu o seu estilo pessoal para as coleções, que exibem vestidos que realçam o corpo em cores fortes e tecidos de luxo, como seda e lã, desenhados para favorecerem as curvas das mulheres. Conseguiu encontrar um nicho de mercado com seguidores de culto em ambos os lados do Atlântico, afirma Taylor. «Ela não era apenas uma Spice Girl para nós. Pudemos ver muito cedo que tinha uma incrível estética e sensibilidade no design. Acho que o que realmente colocou Victoria Beckham no mapa foi esta incrível silhueta de um vestido», resume Taylor.
A marca street-chic de Gwen Stefani, L.A.M.B., chamou à atenção em várias estações em Nova Iorque e as gémeas Olsen tornaram-se conhecidas pelo seu estilo “boho-chic”. A marca das gémeas, The Row, é uma homenagem à conhecida rua de londrina Savile Row, conhecida pelas suas lojas de alfaiates de topo. «Os detalhes são soberbos. É possível encontrar casas de botões completamente funcionais, que só se conseguem encontrar nos fatos de homem. Há uns ombros fantásticos – o corte é incrível», considera Taylor.
Ao fazerem uma abordagem mais discreta com o seu lançamento inicial há vários anos – tal como fizeram Justin Timberlake, Madonna e Kate Moss –, as Olsen escaparam ao ataque dos principais críticos, centrados nos grandes designers e passerelles. Isso deu tempo às Olsen para construírem uma base de fãs. «Elas querem afastar-se e deixar que as roupas falem por si e acho que tem sido mais “devagar e firme ganha a corrida”», conclui Taylor.
 
Fonte: Reuters

RAF SIMONS DEIXA JIL SANDER



Depois de vários rumores, chega a confirmação: Raf Simons vai deixar a direção criativa da Jil Sander, cargo que ocupou aproximadamente sete anos. O designer belga apresenta amanhã, 25 de fevereiro, a sua última coleção para a casa alemã, na Semana de Moda de Milão.
A notícia avançada pela assessoria de imprensa da Jil Sander despertou novos rumores sobre a possível entrada de Raf Simons na direção criativa da Dior. Fala-se também num presumível regresso de Jil Sander à direção da sua casa homónima, algo que até agora parecia improvável dado que a designer já abandonou o cargo por duas vezes.
Segundo o WWD, o sucessor de Raf Simons na Jil Sander será anunciado nos próximos dias.

O EGO HUMANO SEGUNDO TAKASHI MURAKAM


O célebre artista japonês Takashi Murakami apresenta a sua exposição mais diversa no Museum of Islamic Art, em Doha, Qatar, dando aos espetadores a oportunidade única de explorar a sua vasta gama de obras, incluindo as icónicas pinturas 'Superflat' e esculturas. 


Uma pintura de 100 metros que representa o sofrimento japonês após o desastre de março de 2011 foi criada especialmente para esta exposição. A grandiosa obra descreve o ego humano quando confrontado com a natureza, funcionando como um lembrete das limitações da nossa condição de seres humanos.
Mais uma admirável criação de Murakami!

TAKASHI MURAKAMI formou-se em Nihonga - pintura tradicional japonesa - na Tokyo National University of Fine Arts and Music, mas a popularidade da animação e da banda desenhada manga desviou o seu interesse para a arte da animação, que, segundo o próprio artista, “era mais representativa da vida moderna japonesa”. A cultura popular americana sob a forma de animação, comics e moda são as principais influências do trabalho de Murakami, que compreende pintura, escultura, instalação e animação, assim como uma vasta gama de produtos colecionáveis.


22 de fev. de 2012

PAOLO ROVERSI NA GALERIA LONDRINA THE WAPPING PROJECT BANKSIDE



Através da fotografia, pequenos momentos podem tornar-se profundamente belos e eternos. Os artistas capazes de tal proeza são detentores de estilos ímpares, que os convertem em ícones quase tão simbólicos quanto as imagens que criam. Paolo Roversi é um desses artistas. Com uma carreira que se estende por quatro décadas, o fotógrafo italiano desenvolveu uma identidade única evocativa da pintura e da fotografia clássica e tornou-se um dos mais célebres fotógrafos de moda do mundo. Fotografou campanhas publicitárias para as casas Valentino, Christian Dior, Cerruti, Comme des Garçons, Yohji Yamamoto, Guerlain, Hermès e Alberta Ferretti, e desde 1983 produziu múltiplas capas para a Vogue Itália. 


Até 31 de março, a galeria londrina The Wapping Project Bankside expõe alguns dos mais icónicos trabalhos de Paolo Roversi, incluindo imagens das suas séries “Nudi” e “Studio”, assim como vários retratos da sua musa, Guinevere van Seenus.
Paolo Roversi conquistou visibilidade internacional em 1980, quando fotografou uma campanha de beleza da Christian Dior. Nesse mesmo período, começou a usar o filme formato 8x10, que viria a tornar-se uma das suas marcas registadas. A preferência por retratos austeros a preto e branco e fotos feitas em estúdio e a profundidade que parece desnudar qualquer ser ou objeto captado pela sua lente são outras características da sua identidade visual.
Se gosta do trabalho de Paolo Roversi e tem viagem marcada para Londres até ao final de março, não deixe de visitar a exposição da Wapping Project Bankside Gallery.

BILLABONG À VENDA?


A empresa australiana de surfwear está a ter um início de ano movimentado em termos empresariais. Para além de ter criado uma joint-venture para a marca Nixon com a Trilantic Capital Partners, a Billabong está ainda a analisar uma proposta de compra por parte da TPG Capital e a rever a sua rede de lojas.
 
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Billabong à venda?
 A empresa de surfwear Billabong estabeleceu um acordo com a Trilantic Capital Partners (TCP) para criar uma joint-venture com o objectivo expandir a sua marca Nixon mundialmente. Neste negócio, a Billabong e a TCP ficam cada uma com cerca de 48,5% da Nixon, com a administração a deter os restantes 3%.
«A Nixon conseguiu um forte crescimento desde a aquisição por parte da Billabong em 2006», indicou a empresa, acrescentando que está agora bem posicionada para «crescer mais» junto dos atuais retalhistas da Nixon, sobretudo retalhistas de moda e relógios, assim como em lojas selecionadas de eletrónica de consumo.
«A parceria com a Trilantic dá à Nixon o apoio financeiro e a dinâmica para conseguir este crescimento», acredita Derek O’Neill, CEO da Billabong.
Os cofundadores da Nixon, Andy Laats e Chad DiNenna irão manter os seus cargos como CEO e vice-presidente executivo da marca, respetivamente, mantendo um investimento significativo na empresa. O negócio avalia a Nixon em cerca de 464 milhões de dólares (cerca de 351 milhões de euros).
O anúncio deste negócio surge um dia após notícias darem conta do interesse da empresa de private equity TPG Capital na Billabong, uma oferta que a empresa de surfwear confirma que está em negociações. A TPG Capital ofereceu 3 dólares australianos por ação, o que avalia a empresa em cerca de 765 milhões de dólares australianos (617,68 milhões de euros).
A Billabong está ainda atualmente a rever a sua rede de retalho, com um programa de corte de custos, e a reduzir os dividendos. Das 677 lojas detidas pela Billabong, a empresa tenciona fechar entre 100 e 150 com fracas performances. Algumas têm contratos de arrendamento que terminam em 30 de junho de 2013 e a Billabong ou não os irá renovar ou irá acelerar o fim dos mesmos.
A empresa australiana espera reduzir as despesas em 20 a 30 milhões de dólares australianos e aumentar o EBIDTA em 5 a 10 milhões de dólares australianos. O encerramento das lojas irá levar ao despedimento de cerca de 400 pessoas em todo o mundo.
A Billabong pretende igualmente reduzir os custos em todas as áreas de negócio, incluindo na sede, racionalizar a cadeia de aprovisionamento e tornar mais eficiente os gastos em marketing.
As mudanças foram anunciadas na mesma altura em que a empresa anunciou uma quebra de 71,8% no lucro nos seis meses até 31 de dezembro, para 16,1 milhões de dólares australianos, em grande parte devido às perdas por deterioração de 15 milhões de dólares australianos relacionadas com o seu negócio na África do Sul.
As vendas subiram 1,5% em termos de valor (em dólares australianos) para 847,2 milhões de dólares australianos, ou mais 6,3% a taxas de câmbio constantes. O EBIDTA caiu 21,7%, para 74,1 milhões de dólares australianos, devido a vendas mais baixas do que o antecipado em novembro e no início de dezembro e à pressão sobre as margens brutas resultantes de custos de produção mais elevados. A Billabong referiu também que enfrentou um ambiente muito promocional, tanto nas vendas por grosso como no retalho, na Austrália, na Europa e, em certa medida, nos EUA.
 
Fonte: Just-style.com

HOMEM NO CENTRO DA MODA


O vestuário de homem tem cada vez mais importância nos palcos internacionais da moda, como se pode confirmar nas passerelles da Semana de Moda de Nova Iorque. Uma atenção redobrada que acompanha o crescimento dos consumidores e do mercado, que supera já os 50 mil milhões de euros.
 
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Homem no centro da moda
 O vestuário de homem – a perene má relação da moda de senhora de topo – quer ter uma parte maior do bolo da moda, com cada vez mais retalhistas a entrarem no mercado de moda de homem, como refletiram as passerelles em Nova Iorque, que revelaram ainda um maior interesse dos homens americanos pela moda.
Nunca na vanguarda da moda americana, o vestuário de homem está a tentar recuperar, afirmam os especialistas de moda. Com o mercado de vestuário de homem de luxo a crescer a uma taxa de cerca de 14% por ano, ou quase o dobro do de vestuário de senhora de luxo, segundo a consultora Bain & Co, as apostas financeiras são altas. «O vestuário de moda de homem costumava ser uma espécie de piada, mas está a tornar-se numa verdadeira influência. Está a começar a ser o dobro do vestuário de senhora», revela David Wolfe, diretor criativo da consultora de retalho Donegar Group.
Uma demografia que antes era de «jovens conscientes de estilo e muito conscientes da marca, cresceu e trouxe a mesma sensibilidade de estilo e a marcas enquanto adultos», prossegue Wolfe.
Tom Julian, autor e especialista em tendências de retalho, sublinha o crescimento na arena em expansão de vestuário de homem – no valor superior a 50 mil milhões de dólares (37,82 mil milhões de euros) – para artigos como jeans, malhas e acessórios.
Julian cita grandes retalhistas como a Saks, que acrescentou um novo espaço dedicado ao denim, e o novo conceito Rugby da Ralph Lauren. «Há mais interesse em toques de alfaiataria para sportswear», indica. Desta forma, «o casual transformou-se. Casacos desestruturados ou em malha e casacos tipo camisolas e similares permitem a utilização em camadas e a individualização», acrescenta.
As coleções na Semana de Moda de Nova Iorque, altura em que centenas de designers mostraram as suas linhas Outono/inverno 2012-2013 para homem e senhora, revelaram isso. E tal como os desfiles de senhora, alguns dos quais mostraram modelos inspirados nos filmes da popular década dos anos 20 como “O Artista” e “Meia-Noite em Paris”, o vestuário de homem bebeu inspiração na série de televisão britânica “Downtown Abbey”, que decorre na véspera dos anos 20, com muito uso de veludo e camisas de colarinhos redondos.
Wolfe caracteriza os visuais como «muito mais bem-comportados que o “rocker rebelde”», enquanto Julien sublinha que «os homens abraçaram a cor de forma inesperada – uma camisa com um padrão colorido forte, calças coloridas, sapatos coloridos». Segundo Julian, «muitos homens hoje gostam da ideia de pegarem numa peça formal, como um blazer ou uma gravata e torná-la menos formal para brincarem com o seu visual».
O desfile ambicioso da Tommy Hilfiger refletiu as tendências vistas durante a semana: mangas e coletes acolchoados, muitas riscas finas horizontais, casacos de golas subidas de trespasse com camisolas de gola alta às riscas. Embora Hilfiger tenha mostrado muita pele, esta era mais macia, não ameaçadora e definitivamente não motoqueira. Casacos desestruturados sugeriam colegiais ingleses, enquanto as cores incluíram rosa velho, cinzentos e mostarda.
John Bartlett, que já esteve próximo de influências militares, mostrou coletes e calças xadrezes que sugerem pijamas e casacos que prestam homenagem ao clássico Hudson Bay da LL Bean. Mesmo os seus casacos de motoqueiro mostraram-se menos estruturados e mais suaves. Toques de amarelo e laranja avivaram ainda mais os visuais.
O xadrez esteve também em alta no desfile de Duckie Brown, que usou muitos tecidos como tweeds, em cinzento texturado e carvão. Tops sem mangas em crochet tipificaram muitos dos visuais pouco masculinos.
O desfile de Richard Chai foi dominado pelo denim e pela roupa de trabalho, com casacos e conjuntos numa gama de tons escuros de cinzento, preto e carvão.
«Mesmo os homens ricos estão a questionar se a moda é o melhor uso para o seu dinheiro», acredita Candace Corlett, presidente de estratégias de retalho da consultora WSO Strategic Retail. «Isso quer dizer que tem de haver uma réstia de utilidade, funcionalidade e longevidade – tem de durar algumas estações, até mesmo alguns anos e aguentar o quente e o frio das tendências», acrescenta.
Houve ainda mais xadrez e tecidos nubby na coleção de Robert Geller, que mostrou looks sobretudo em cinzento, carvão e preto. Os modelos inspirados na era eduardiana apresentaram grandes lenços ao pescoço, com as calças enroladas acima dos tornozelos. Um casaco tipo poncho foi emblemático de alguns cortes volumosos de alguns designers.
Na Rag and Bone viram-se mais riscas horizontais para calças, casacos e camisolas, enquanto os casacos contemplaram lapelas acentuadas que sugeriram as golas de xaile encontradas nas camisolas e vestuário de exterior de muitas coleções.
«Acabamos com o casual mais básico e movemo-nos para um casual mais formal», observa Wolfe. «As mudanças são subtis, sobretudo nas cores e tecidos, com as cores a tornarem-se mais ricas e os tecidos mais luxuosos. Nada é demasiado desafiador, o que poderia assustar o homem médio. Mas agora temos uma geração de homens que compram para si próprios em vez das mães ou mulheres o fazerem por eles», conclui.
 
Fonte: Reuters

MOSCOVO NA MODA


A capital russa recebe, a partir do dia 28, centenas de expositores internacionais que apresentarão mais de 1.400 coleções de moda para homem, senhora e criança. Uma edição onde Portugal estará novamente representado, com a presença da Boom Bap Wear, Dr.Kid e F.S. Confeções.
 
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Moscovo na moda
 A menos de uma semana da abertura da CPM – Collection Première Moscow, que decorre de 28 de fevereiro a 2 de março, as expectativas não podiam ser melhores. A feira russa de moda, que abrange vestuário masculino, feminino e infantil, confeção em couro e pele, vestuário para casamentos e batizados, malhas, lingerie, moda praia, moda jovem e acessórios, tem a área Premium esgotada, com 70 expositores e mais de 120 coleções.
«O crescente número de expositores na área CPM Premium demonstra que o conceito é muito bem recebido na indústria», acredita o diretor de projeto da CPM, Christian Kasch. «Recentemente estabelecemos o “Design Made in Germany”, com seis jovens marcas alemãs orientadas para o design que já conseguiram alguma notoriedade na Alemanha. Até agora nenhuma delas, contudo, se aventurou na Europa de Leste. Iremos apoiá-las a dar esse passo. Estas seis marcas são a Moga e Mago, Von Bardonitz, Hypnosis Berlin, Firkant, Liebig e C´est tout», acrescenta.
Mais uma vez, os designers russos do designerpool ficarão também localizados no hall 8.1. Nesta edição, estarão presentes Irina Boitsik, Anna Miminoshvili, Lyudmila Tarakanova, Sergey Sysoev e a vencedora do concurso de jovens Russian Silhouette, Alexandra Ulyanova, que irão ainda apresentar as suas coleções em desfiles no primeiro e no terceiro dia de feira.
Portugal estará igualmente representado, com a presença das empresas Boom Bap Wear, Dr.Kid e F.S. Confeções, numa delegação apoiada pela Anivec/Apiv.
Para além da mostra das coleções, a feira irá contemplar novamente o CPM Store Concept, onde as empresas podem apresentar os seus conceitos de loja a potenciais parceiros e franchisados. «Cada vez mais empresas que expõem as suas coleções na CPM estão a aproveitar a feira não apenas para encherem os seus cadernos de encomendas mas para apresentar aos visitantes os seus conceitos de loja, as ofertas de franchise e sistemas shop-in-shop. É por isso que criamos o CPM Store Concept como plataforma para o encontro entre as empresas e os parceiros adequados», indica Christian Kasch.
Na última edição, que decorreu em setembro de 2011, a área total da CPM chegou aos 48.000 m2. Para esta edição, a feira já confirmou uma área de exposição maior, 48.397 m2, esperando ainda superar os números anteriores: 1.400 coleções de 32 países em exposição e 17.500 visitantes profissionais.
 
Fonte: Portugal Têxtil

21 de fev. de 2012

VIVA A INSPIRAÇÃO, NÃO A CÓPIA!

Último dia de Carnaval. Fui a praia meditar e acabei por assistir os blocos nas ruas  e os desfiles das escolas de Samba na televisão.
O brasileiro é por demais criativo.Vi carros alegóricos inspiradores. Observei as fantasias deslumbrantes.Me impressionou a rainha da bateria da Mangueira... Uma hora cacique, outra onça. Muito linda.


A fantasia do mestre-sala e porta bandeiras, realmente impressionante. Escrevo sobre a Mangueira porque foi uma das poucas escolas que conseguiu me manter de olhos abertos, enquanto lutava contra o sono da madrugada, com um desfile vibrante e fantasias que me fizeram cair o queixo. Não sou mangueirense rsss Sou uma apaixonada por Moda e tudo o que inspira a moda e a criatividade.


Diante de tanta criatividade me rendo ao trabalho dos carnavalescos e admiro a cada carnaval o trabalho minuncioso de criação, fazendo com que os carnavais de São Paulo e Rio de Janeiro fiquem cada vez mais luxuosos  e criativos. Atraindo pessoas do mundo inteiro para esta festa de 4 dias de muita folia e beleza.
Os desfiles de carnaval são verdadeiros palcos ambulantes , espetacular, aos olhos de uma designer.
E como designer penso que o brasileiro deva investir nesta criatividade. Mudar o olhar , para a música, para a arte. Até uma pedra pode ser motivo de inspiração.  

Abaixo algumas fotos de arte, de objetos que inspiram estampas :






As pesquisas de tendência, temáticas, inspiração devem existir, mas não como uma forma de copiar. É muito fácil clicar cono Ctrl Alt Del rssss  Mas os designers tem a obrigação da criação. O tempo é curto, a pressão é grande, mas é a nossa profissão. Olhar um objeto com um novo olhar e transformar, e criar, e fazer acontecer. Tornar novo o que é velho. Fazer da arte uma nova arte. 
O que se vê por aí , como há muito tempo são estilistas comprando moda no exterior e colocando a própria assinatura.... Que vergonha !
O Carnaval e as fotos acima são provas vivas que podemos transformar coisas que um dia passaram ,em algo muito melhor, muito mais vívido, e muito mais emocionante.
Que os industriais querem modelos periguetes e vendáveis , onde o mercado consumidor  absorve com uma velocidade espantosa, gerando lucro e pouca criatividade é fato.... Mas nada me tira da cabeça que tem sempre algo que podemos transformar, mudar, criar...Ou não seremos mais designers e sim verdadeiras cópias de alguém ou de algo.
Seremos designers e estilistas de olhos vendados para a criatividade. Cegos e mudos diante da industrialização de um produto cópia.
É só mudar o olhar.... Usar a criatividade. Fazer juz ao que aprendeu. Entender a marca. Entender o público-alvo e transformar isso em Moda. Uma moda criativa, uma moda irreverente, uma moda surpreendente, uma moda diferente de tudo o que há... porque a cópia... me desculpem é para os medíocres e sem imaginação.


Kris Melo



17 de fev. de 2012

TRIBUTO A LILLIAN BASSMAN



Na passada segunda-feira, 13 de fevereiro, perdeu-se um dos maiores nomes da fotografia de moda da segunda metade do século XX: Lillian Bassman. A fotógrafa e artista-plástica americana morreu aos 94 anos de causas naturais. 


Anterior aos movimentos feministas e à era das top models, Lillian Bassman deixou as suas marcas mais fortes na fotografia nas décadas de 1940 e 1950. As imagens de contrastes fortes, com efeitos de aclaramento e desfocagem, conseguidos através da manipulação química do negativo, tornaram-se a sua marca registada. De 1940 a 1960, trabalhou como fotógrafa de moda e diretora de arte na Harper’s Bazaar.
 Na Junior Bazaar, trabalhou com Richard Avedon, Robert Frank, Faurer Louis, Arnold Newman e Paul Himmel.

No início dos anos 70, Lillian Bassman fazia parte do seleto grupo dos mais importantes fotógrafos de moda do século XX. Todavia, desiludida com os costumes do final dos anos 60 e cansada do mundo da moda, destruiu grande parte da sua coleção de negativos e dedicou-se a projetos fotográficos pessoais. Começou a usar a câmara escura e a tirar fotografias de si própria, jogando com a abstração das imagens e evocando um mundo de sonhos sensuais.
Foi apenas na década de 1990 que Lillian resolveu recuperar as suas antigas fotos com técnicas de Photoshop. Manipulou imagens, descoloriu planos de fundo, aumentou contrastes, deixando tudo mais etéreo do que originalmente. Foi a sua última contribuição para o mundo da moda.

16 de fev. de 2012

Azul-marinho é o novo preto


O azul-marinho deverá substituir o preto nas passerelles, como se tem visto na Semana de Moda de Nova Iorque, com os especialistas a anteciparem tecidos ricos, casacos que definem a cintura e alguns estilos inspirados nos anos 20 inspirados em filmes como “O Artista”.
 
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Azul-marinho é o novo preto
 Os vestidos vão continuar a estar muito presentes nas coleções dos cerca de 90 designers que estão a mostrar as suas coleções para 2012 na Semana de Moda de Nova Iorque, indicam os especialistas, devido ao grande apelo aos consumidores que estão mais conscientes e centrados no valor numa altura em que os EUA emergem da recessão.
Um vestido é visto como mais tentador porque permite às mulheres escaparem ao passo seguinte, e por vezes mais caro, de coordenar saias ou calças com uma blusa ou uma t-shirt. «Os vestidos têm uma performance muito boa. As mulheres adoram um vestido», afirma Ken Downing, diretor de moda da cadeia de luxo Neiman Marcus. «É uma forma simples de se ter um ótimo visual. É chique sem esforço… desde o café aos cocktails», acrescenta. E «o azul-marinho será o neutro da estação», acredita.
Segundo Downing, alguns designers ter-se-ão inspirado no estilo do filme mudo “O Artista” e no filme de Woody Allen “Meia-Noite em Paris” – ambos nomeados para vários Óscares –, assim como no lançamento, para breve, do remake do realizador Baz Luhrmann do filme “Great Gatsby”.
Mas avisa que isto não significa um regresso imediato aos vestidos de cintura descaída que definiram a época dos anos 20. «Muitos designers percebem a importância de celebrar as formas da mulher e o vestuário que reflete as suas curvas são sempre os mais populares», indica. «As mulheres gastam muito tempo no ginásio…querem receber os créditos pela forma como se apresentam», acrescenta.
Os verdes profundos e os tecidos ricos como os brocados e os jacquards deverão ser tendências de passerelle que atrairão as consumidoras, acredita Colleen Sherin, diretora sénior de moda na Saks Fifth Avenue. «Quando as consumidoras gastam o seu dinheiro, querem sentir e querem ver que estão realmente a ter o que pagaram», afirma. «Qualquer forma de embelezamento ou produção decorativa faz com que a consumidora sinta que está a comprar alguma coisa especial, que vale o dinheiro que gastou», acrescenta.
Os designers deverão apresentar casacos justos inspirados na moda masculina pensados para definir a cintura da mulher e vestidos que revelam a cintura. «Estou a gostar da inspiração masculina, gosto de mulheres que têm um casaco bem ajustado. Definitivamente estou a dirigir-me nessa direção, mas temos muitas surpresas ótimas», desvenda o designer Yigal Azrouel.
Mas com os consumidores receosos devido à lenta recuperação da economia dos EUA e às dificuldades da economia mundial, os designers continuam a tendência de fazer crescer as suas marcas com coleções mais baratas.
Azrouel abriu a primeira loja no início do mês para a sua marca de preços mais baixos Cut25 e Jason Wu – mais conhecido por ter desenhado o vestido de Michelle Obama para o Baile Inaugural – lançou há alguns dias uma coleção para a Target com tudo a preços inferiores a 60 dólares (45,27 euros). «Estamos a criar futuros consumidores da Jason Wu», justifica Wu.
Embora o desemprego tenha caído para 8,3%, o valor mais baixo dos últimos três anos, e os retalhistas tenham registado um aumento maior do que o esperado em janeiro, as vendas a retalho no movimentado mês de dezembro aumentou ao ritmo mais lento em sete meses e a confiança dos consumidores caiu inesperadamente em janeiro.
«As consumidoras tornaram-se muito mais ponderadas nas suas compras», confirma Sherin. «Pensam em múltiplas utilizações, na longevidade da peça de vestuário, na qualidade e no valor», acrescenta.
No que diz respeito a bainhas, haverá algo para cada uma, revela Kibwe Chase Marshall, editor de passerelle de senhora e de tendências para o gabinete de tendências Stylesight. «Proporções maxi, assim como comprimentos “médios” precários podem ser encontrados nas coleções pronto-a-vestir. No horizonte, vestidos mini em A – usados com meias – completam o trio de comprimentos, criando uma miríade de opções», indica.
David Wolfe, diretor criativo no gabinete de tendências The Doneger Group, considera que a cor será a força motriz na Semana de Moda de Nova Iorque, com tons ricos e toques de brilho, e que os estilos estão a tornar-se mais acessíveis a mulheres de todas as formas. «É a cor que está a fazer avançar a moda», acredita. E acrescenta que a realidade económica mais sóbria para os consumidores deverá significar menos tendências pouco usáveis na coleção de outono. «Não me parece que tenhamos um look identificável “Ó meu Deus, é a época do esquimó”», conclui.
A Semana de Moda de Nova Iorque, que termina na próxima quinta-feira, dia 16 de fevereiro, é o primeiro dos grandes eventos de moda, a que se seguem as semanas de moda de Londres, Paris e Milão.
 
Fonte: Reuters

“BE INDEPENDENT” BY SISLEY


Alguém furta a tesoura de um barbeiro. Alguém pinta as paredes de uma casa. Alguém esconde dinheiro debaixo de um colchão. Estas são apenas algumas das imagens da nova campanha primavera / verão 2012 da marca italiana Sisley, cujo lema é "Be Independent". 


Seis fotos e seis mini filmes de situações comuns “do it yourself”, assinados pelo artista belga Kurt Stallaert, incentivam as pessoas a serem livres e a não dependerem de ninguém. A campanha reflete a nova coleção da Sisley para a próxima primavera/verão: o denominador comum é uma atmosfera vagamente Seventies trabalhada numa mistura de estilos e cores.
Além das seis fotografias já publicadas nas principais revistas de moda e online, em breve serão também divulgados na internet seis spots publicitários de 15 segundos, que contam pequenas histórias de autonomia e liberdade. Kurt Stallaert, considerado um dos dez melhores fotógrafos publicitários do mundo, retratou seis situações de excêntrica autossuficiência com um humor subtil que sempre caracterizou o seu trabalho.

“BE STUPID: FOR SUCCESSFUL LIVING”: O LIVRO



Mais do que o mote de uma estrondosa campanha publicitária da Diesel, “Be Stupid” tornou-se a chave para uma vida de sucesso: seguir o coração e não a razão. Ser corajoso, saber como correr riscos, não ter medo de falhar, não colocar limites à imaginação. Em 2010, a marca Diesel proclamou “Viva aos estúpidos!” e criou um rebuliço a nível mundial. Agora, a filosofia da campanha é apresentada na integra no livro “Be Stupid: For Successful Living”, um manual de conselhos práticos para alcançar o sucesso, da autoria de Renzo Rosso, fundador e presidente da Diesel.
A partir da sua experiência como empresário, Renzo Rosso explica como a coragem para tomar decisões estúpidas e a capacidade de ver como as coisas poderiam ser, o ajudou a construir uma empresa de sucesso. “Be Stupid é um método de aprendizagem: um guia de como ouvir o coração e não a cabeça, para ser criativo em vez de crítico”. O livro reflete uma história inspiradora e a personalidade do autor: metódico mas divertido, criativo mas racional, apaixonado mas pragmático.


“Be Stupid: For Successful Living” conta a vida de um homem bem sucedido, a história de uma marca, a filosofia de vida de acordo com o método “Be Stupid”. O livro está à venda nas lojas Diesel, em livrarias selecionadas e na loja online diesel.com.



“THE WOMAN DRESS”: O TERCEIRO CAPÍTULO DA SÉRIE MIU MIU “WOMEN’S TALES”



Depois da onírica curta-metragem “The Powder Room”, de Zoe Cassavetes, e da misteriosa película “Muta”, de Lucrecia Martel, a marca Miu Miu volta a fazer cinema para contar a história das suas mulheres.
A terceira curta-metragem da série “Women’s Tales” intitula-se “The Woman Dress” e tem como protagonista a atriz italiana Maya Sansa. “The Woman Dress” passa-se num mundo inteiramente feminino, apresentando um grupo de bruxas elegantemente vestidas de Miu Miu. Há caldeirões borbulhantes, velas a arder e muito fumo. As bruxas sacrificam uma mulher num banho, transformando-a num vestido vermelho sangue. Diversos vestidos Miu Miu decoram as paredes.
“O cinema é uma forma poderosa de levar a moda a outra dimensão: podemos pegar numa simples imagem, como um vestido, e criar todo um mundo à sua volta”, afirma a realizadora do filme, Giada Colagrande.