22 de set. de 2013

MIU MIU APRESENTA 6º EPISÓDIO DA SÉRIE “WOMEN’S TALES”

<b>MIU MIU APRESENTA 6º EPISÓDIO DA SÉRIE “WOMEN’S TALES” </b>


17 de set. de 2013

A próxima fábrica do mundo?

O sector de vestuário indiano registou evoluiu com a integração a montante ao longo dos últimos cinco anos, mas deve continuar a reorganizar-se para melhor beneficiar dos seus pontos fortes. Se a Índia prosseguir o investimento, poderá vir a rivalizar com a China como exportador de vestuário. 

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A próxima fábrica do mundo?
Atualmente os exportadores indianos confiam demasiado na restituição de direitos aduaneiros quando o vestuário é reexportado com base em tecidos e fibras comprados fora do país, afirmou Deepika Rana, vice-presidente executiva da Li & Fung India, na conferência Texcon 2013 que decorreu em meados de julho. «Só um punhado de fornecedores no país está a concentrar-se no desenvolvimento de eficiências na linha de produção, reduzindo desperdícios e cortando custos», acrescentou
No entanto, Rana revelou na conferência organizada pela Confederação das Indústrias Indianas (CII) em Nova Deli, que estava confiante de que a procura por parte de compradores estrangeiros irá forçar a mudança na indústria têxtil e vestuário da Índia. Rana salientou ainda que o sector deve ter uma visão holística dos custos, considerando os custos indiretos, bem como os de origem interna. Citando o caso do Bangladesh, ela considera que, apesar das fábricas serem baratas, os fracos relacionamentos industriais originam greves que afetam os prazos de entrega, obrigando os compradores a utilizar o dispendioso transporte aéreo.
Darshan Lal Sharma, presidente da conferência e diretor-executivo da Vardhman Textiles, indicou que a Índia também tem problemas de entrega dentro do prazo, produtividade da mão-de-obra, rotatividade de pessoal experiente e fraco compromisso com o trabalho.
Estas questões poderiam ser abordadas, segundo Sharma, através da reorganização da indústria para os seus pontos fortes. «Chegou a hora da Índia criar os seus pontos de venda exclusivos, que podem ser a dimensão da encomenda flexível e o foco em competências e design», defendeu

Além disso, para tornar o sector de vestuário mais produtivo, Sharma referiu que a Índia precisa de apoiá-lo com investimentos para criar empresas fortes de fiação, tecelagem e tinturaria, as quais são de capital altamente intensivo.
Apontando para a previsão de mais 1 bilião de dólares na procura global por têxteis e vestuário em 2025, Sharma afirmou que responder a esta procura exigiria mais 500 mil milhões de dólares de investimentos ao nível mundial. «A maior parte da capacidade de fiação está na Índia, China e Paquistão», explicou, e «mesmo que consigamos uma quota de 25% desse investimento, seguidamente haverá um crescimento correspondente na tecelagem, tinturaria, acabamento de tecido e sector de vestuário».
O novo ministro indiano para os têxteis, Kavuru Sambasiva Rao, que foi nomeado em junho, concordou que há necessidade de um melhor ambiente de trabalho na indústria têxtil e vestuário para gerar melhorias sustentadas. Mas argumentou que é necessário a liberalização do direito do trabalho para atrair mais investimento.
Rao também enfatizou que a Índia precisa de integrar os seus sectores têxtil e vestuário para exportar peças acabadas que sejam 100% provenientes do país, reduzindo a quantidade de algodão e as exportações de fios.
Ranbir Kumar Vij, conselheiro na empresa Indo Rama Synthetics, destacou a forte procura internacional por fibras sintéticas e outras fibras não celulósicas como uma oportunidade. «Há uma grande lacuna na produção mundial e indiana de poliéster e um enorme potencial para aumentar o consumo per capita de fibras de poliéster na Índia», indicou o responsável, acrescentando que «sem se tornar um líder em fibras de poliéster, a Índia não pode atingir metas de exportação elevadas».
Vij também disse que, embora a participação da Índia nas exportações globais de têxteis e vestuário seja atualmente de apenas 4,5%, a vantagem é que o país tem potencial para aumentar as suas exportações, sem ser prejudicado pela escassez de infraestruturas e de mão-de-obra, dado que o investimento realizado até ao momento é suficiente.
Já Veit Geise, vice-presidente da Asia Sourcing na VF Corporation, afirmou que «para a questão sobre qual poderá ser a próxima China, há apenas uma resposta: a Índia». Segundo Geise, nenhum outro país tem a dimensão necessária, a estrutura e as matérias-primas potenciais.
Fonte: just-style.com
 

Escala em Milão


As luzes apagaram-se em Londres, mas a partir de amanhã os holofotes da moda acendem-se em Milão, para mais uma semana dedicada aos desfiles dos grandes nomes da moda italiana, como Prada, Roberto Cavalli e Giorgio Armani, mas também de novos talentos de todo o mundo.
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Escala em Milão
 Decidida a não perder o estatuto de palco mundial da moda, a organização da Milano Moda Donna apresenta um calendário preenchido, onde têm lugar os grandes criadores italianos e não só 
De 18 a 23 de setembro, a capital da Lombardia é o palco de apresentação de 132 coleções de pronto-a-vestir de senhora para a primavera-verão 2014, um aumento em comparação com as 126 mostradas em fevereiro. No total, Milão recebe 74 desfiles, alternando entre criadores incontornáveis e os jovens promessas que estão a dar os primeiros passos no mundo da moda.
Dsquared2, Gucci, Alberta Ferretti e Brunello Cucinelli são alguns dos nomes que abrem “as hostilidades” amanhã, seguidos da Prada, Just Cavalli e da Fendi no dia 19 e de Etro, Tod’s, Trussardi e Versace na sexta-feira. O primeiro dia do fim-de-semana ficará entregue à Bottega Veneta, Roberto Cavalli, Emilio Pucci e Moschino, que celebra 30 anos com uma coleção especial inspirada nos seus modelos mais icónicos. O domingo traz as coleções da Marni, Missoni e Salvatore Ferragamo, assim como de Dolce & Gabbana, embora a dupla se apresente à margem do calendário oficial. A passerelle de Milão encerra a 23 com Giorgio Armani e Gianfranco Ferrè.
Ainda em destaque está o regresso da Costume National a Milão, no dia 19 de setembro, depois de 22 anos de desfiles em Paris. O diretor criativo da marca transalpina, Ennio Capasa, decidiu tomar esta atitude para beneficiar Milão e o Made in Italy, numa altura em que a nova direção da Camera Nazionale della Moda Italiana está a tentar reposicionar Milão como uma plataforma incontornável no mundo da moda, depois de ter perdido terreno face a Paris, Nova Iorque e Londres.
Os jovens criadores estão igualmente em destaque nesta edição da Milano Moda Donna, com seis novos nomes a entrar no calendário oficial. O grego Angelos Bratis, a chinesa Uma Wang, a italo-haitiana Stella Jean e o alemão Philippe Plein são algumas das novas estrelas a brilhar no horizonte da moda, juntamente com duas marcas italianas em plena ascensão: MSGM e Fausto Puglisi (o novo diretor criativo da Emanuel Ungaro).
Como habitualmente, não faltam performances artísticas e eventos paralelos a decorrer na cidade, desde a Vogue Fashion’s Night Out de Milão, já hoje, até à celebração de inaugurações e remodelações de lojas de marcas como Hermès, Fendi, Ferragamo e Bottega Veneta.

FONTE: PORTUGAL TEXTIL

12 de set. de 2013

FENDI HORROR INVITO PERICOLOSO FILM

An English Garden Party

Show na Big Apple


A Semana de Moda de Nova Iorque deu o pontapé de saída para a apresentação das coleções para a primavera-verão 2014. Da Lacoste, sob a batuta de Felipe Oliveira Baptista, a Carolina Herrera, vários foram já os nomes que invadiram a passerelle, mas há ainda muito mais para ver.  
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Show na Big Apple
Desde a semana passada que a azáfama de Nova Iorque tem mais estilo. A Semana de Moda da cidade tem atraído as atenções e promete continuar a fazer suspirar as fashionistas até quinta-feira, 12 de setembro.
Trata-se de uma maiores edições de sempre, com cerca de 350 apresentações de alguns dos mais conhecidos designers de moda do mundo, incluindo mais de 100 desfiles no Lincoln Center. A três dias do grande final, são ainda muitos os nomes que vão subir à passerelle, de Vera Wang à Maison Martin Margiela (hoje), passando por Michael Kors, Anna Sui e Osklen (amanhã, 11 de setembro), até Ralph Lauren e Calvin Klein, que encerram na quinta-feira os desfiles da moda para a estação quente do próximo ano.
Numa retrospetiva dos últimos dias, o arranque foi marcado pela estreia da espanhola Desigual na passerelle nova-iorquina, uma experiência que coincide com a abertura da loja da marca na 5.ª Avenida. É uma coleção «mais calma, mais sofisticada» do que o habitual, afirmou Manel Jadraque, CEO da Desigual, embora a marca espanhola tenha mantido o seu registo colorido na passerelle.
Numa outra estreia, Eden Miller foi a primeira designer a apresentar uma coleção de moda de tamanhos grandes na semanad de moda da Big Apple, com a sua linha Cabine, que integrou a mostra do Fashion Law Institute. «É uma honra incrível, é absolutamente fantástico», afirmou a designer nova-iorquina à AFP.
Já Alexander Wang mostrou no sábado passado uma coleção primaveril com um toque masculino, no mesmo dia em que o português Felipe Oliveira Baptista voltou a “defender” a marca do crocodilo. Para a estação quente do próximo ano, o diretor criativo continua a mergulhar na história desportiva da Lacoste, com linhas acentuadas e geométricas a darem corpo a uma coleção «reminescente da arquitetura modernista: tudo leveza e transparência». Felipe Oliveira Baptista assumiu mesmo que «fiquei muito interessado, quase obcecado com a ideia de leveza, não apenas no material mas também no espírito, de algo muito desejado, muito sensual».
Prabal Gurung preservou «uma mulher elegante que é cada vez mais rara» nas suas propostas, enquanto Jill Stuart, que tem  Angelina Jolie, Madonna e Jennifer Aniston entre as suas fãs, apostou numa coleção mais rock-and-roll.
Victoria Beckham, que contou com a “toda poderosa” Anna Wintour na primeira fila, revelou, por seu lado, novas silhuetas, com vestidos, túnicas e calças mais largas, assim como minissaias. «Decidi explorar novas proporções», explicou a designer. «Adoro um vestido justo, mas há uma outra faceta minha que é mais relaxada», sustentou.
O brasileiro Alexandre Herchcovitch apostou na dicotomia preto/branco, espelhada em listras e em estampados zebra, ao passo que Carolina Herrera estampou motivos geométricos em coordenados plenos de elegância. O veterano designer americano Tommy Hilfiger “viajou” diretamente para o auge estival, numa celebração de «verão sem fim», incluindo um vestido inspirado nos fatos de mergulhador e swimwear.
 
Fonte: Portugal Textil

10 de set. de 2013

Camisa Polo: Toda Moda tem uma História. Toda História pode vir a ser Moda!

CAMISA POLO


Hoje tive uma discussão interessante com alguns colegas de trabalho sobre um tema do meu conhecimento:  camisa pólo. 
Alguns apenas a chamam de pólo , outros não a consideram camisa e sim blusa. Para conhecer a trajetória deste produto usado por muitos homens e que  já a algum tempo também conquista as mulheres  fiz uma pesquisa de sua trajetória.

Eu a considero camisa, não por conta da gola. Independente de ser totalmente aberta ou não, toda peça que possui vista frontal  ( peitilho) com ou sem botões é considerada camisa.
Na moda isto é bem relativo, porque tudo se reinventa. Nomes , cores  e a forma de olhar de cada estilista. Mas camisa é camisa. E a pólo a meu entender é uma camisa.
Trabalhei há muitos anos na  criação e fabricação destes modelos, tanto para uso masculino, feminino, onde os maiores compradores eram esportistas, seleção de pólo masculino e feminino (esporte que utiliza cavalos nas disputas) , jogadores de tênis e homens e mulheres que tem por estilo  se vestir informalmente  , mas de forma elegante, nos momentos de lazer.
A camisa foi inventada em 1926 ,  pelo jogador de tênis, Jean René Lacoste (Le Crocodile), de onde vem o logotipo da marca francesa Lacoste.
Lacoste foi o principal responsável pela primeira vitória de seu país na Taça Davis e colecionou títulos nos famosos torneios de Roland Garros, Wimbledon e Forrest Hills.
O apelido foi dado pela  agência de notícias Associated Press, quando  ex-jogador de tênis René Lacoste apostou que faria um bom jogo com o capitão da seleção francesa, durante a tradicional Taça Davis em 1923. O prêmio seria uma mala, confeccionada com pele de crocodilo.
Mais do que a mala envolvida na aposta, René ganhou o apelido do próprio animal. Seu amigo ilustrador, Robert George, desenhou-lhe então um crocodilo que foi bordado no blazer que usava nas quadras de tênis.

O tenista gostou tanto da “brincadeira” que mandou confeccionar para seu uso pessoal um lote de camisas em algodão com uma malha ventilada e confortável, produto que virou a sua marca registrada.
Lacoste achava que as camisas com colarinho duro e gravata  usadas   para praticar tênis na época , eram  pesadas e desconfortáveis,  eram incômodas camisas de estilo clássico, em tecido tramado com duas teias, de mangas compridas. 
Já as suas confortáveis camisas pólo, ele  usava  com a gola levantada a fim de evitar as queimaduras de sol. Somente quando a camisa se popularizou  que as golas passaram a serem usadas abaixadas.




Ao jogar o US Open, Lacoste apareceu com um pulôver de mangas curtas de algodão branco e colarinho  que fez tanto sucesso que logo começou a ser usada pelos outros tenistas.


O amigo Robert George desenhou então para René um crocodilo que foi bordado na camisa que ele usava nas quadras de jogo. A camisa, em algodão com malha arejada e confortável, absorvia perfeitamente a transpiração em climas mais quentes, tinha mangas curtas com gola e pequenos botões que iam do pescoço ao peito, e, era usada juntamente com um blazer azul-marinho, também desenhado por ele e com o símbolo do crocodilo. O uniforme inusitado apareceu pela primeira vez no Torneio Aberto dos Estados Unidos. Uma das espectadoras mais assíduas destes encontros esportivos da Copa Davis era a vencedora do aberto de Golfe da Grã-Bretanha, Simone Thion de la Chaume, que se tornaria esposa de René. 
Pouco anos depois, aos 25 anos, ele abandonou as quadras por causa de uma tuberculose e em 1933 em parceria com o fabricante de malhas André Gillier, o ex- tenista  Lacoste  começou a fazer confortáveis camisas de malha para a prática do tênis e carimbá-las com o simbolo do crocodilo  que um dia lhe deu muita sorte.  
Foi a primeira vez que uma marca estampou sua etiqueta do lado de fora da roupa, tornando o logotipo visível. Essa primeira camisa foi batizada de LACOSTE L.12.12 (L representa LACOSTE, 1 é uma referência ao tecido original de algodão petit piquê, 2 significa a manga curta e o segundo 12 se relaciona com o número de protótipos que tiveram que ser produzidos até René ficar satisfeito com o resultado, dando uma perspectiva única sobre o sentido de perfeccionismo e abordagem de transmissão do desenho do campeão). A camisa era confeccionada em um tecido leve e fresco, que proporcionava mais conforto e resistência. A primeira camisa LACOSTE era branca, ligeiramente mais curta que as atuais, de mangas curtas, com colarinho de bordos cortados, confeccionada em um tecido emblemático, jérsei de piquê miúdo, e um crocodilo verde bordado na altura do coração.



Rapidamente as camisetas pólo LACOSTE desbancaram as tradicionais camisas de colarinho duro, vendendo aproximadamente 300 mil unidades em 1939. A qualidade da malha – leve, flexível, ventilada – e o desenho inovador. O algodão, proveniente do Egito, dos Estados Unidos e do Peru, o processo de elaboração do fio e a exigência de qualidade da fibra mostravam um pouco da importância do produto. Nesta época a empresa investiu no progresso e crescimento das vendas junto ao consumidor. Durante um bom tempo, ele só produziu camisas brancas, com um catálogo direcionado exclusivamente para tênis, golfe e iatismo. Com o início da Segunda Guerra Mundial, a empresa interrompeu a produção, retomando suas vendas ao mercado somente em 1946.
As exportações começaram em 1951 para a Itália, assim como a comercialização das versões coloridas das tradicionais camisas pólos. Celebridades adotaram a nova moda. Audrey Hepburn eternizou a dobradinha com calça capri. Jackie Kennedy usava dentro e fora das quadras. No ano seguinte a marca ingressou no enorme mercado americano com o início da exportação de seus produtos para o país. 





A partir do ano 2000 a LACOSTE se modernizou e ganhou um tom mais jovial, contudo sem perder a elegância e a identidade. Suas famosas e clássicas camisas pólo, um verdadeiro ícone da marca, também: novas cores foram criadas, a modelagem ficou mais estreita, mais justa e curta, ganhando até modelo estonado. O tecido diferenciado proporciona mais conforto, leveza e uma real liberdade de movimentos para quem veste a camisa pólo LACOSTE. O material possibilita também uma maior criatividade e permite conceber uma linha mais atual. Atualmente as camisas pólos são vendidas em mais de 60 cores.



Depois de tantas pesquisas , a famosa pólo é considerada camisa,  e não blusa, podendo ter golas em sarja ou retilínea, proporcionando a informalidade e conforto com bom gosto.   Este ano o produto completou 80  anos de mercado .
Além da Lacoste, empresas como Ralph Lauren, Tommy Hilfilger, se tornaram mestres na confecção deste produto, tornando o mercado de moda das famosas camisas, cada vez mais competitivo.





Um beijo a todos.

Kris Melo