11 de out. de 2015

AS MENINAS DO LEBLON NÃO OLHAM MAIS PRA MIM " EU USO ÓCULOS"

"Óculos", música do grupo Paralamas do Sucesso, teve muita repercussão nos anos 80. Onde mostrava o próprio Herbert Viana sendo desprezado por usar óculos.
E as coisas mudaram...
Os óculos caíram no gosto das pessoas.  Das tradicionais para as estilosas, rompendo barreiras e trazendo glamour.
Os materiais  eram limitados, a metal e acrilíco, Com quantidades reduzidas  de modelos, só diferenciados pelo tamanho ( P- M- G - GG  ) e formato ( redondo, quadrado, oval).


Os óculos hoje em dia são sinônimo de estilo, sofisticação, seriedade, inteligência , e com design diferenciado agrada até aqueles que o usam como acessório  de moda .

Óculos   marca  775  fabricado na  S7 Occhiali

Óculos Aviador  marca 775 fabricado na  S7 Occhiali



Hoje as vitrines das óticas são elaboradas de modo a atrair públicos diversos com um leque de variedades de marcas e modelos , investem nos chamados "designer de rosto" afim de facilitar o cliente na escolha do modelo apropriado. 

Óculos infantis com marcas famosas, óculos para jovens  antenados, óculos para meninas  e um sortimento enorme de estampas e cores. Prontos para agradar qualquer consumidor que tenha estilo próprio e personalidade marcante.

A necessidade do uso faz com que se invistam em modelos diversos  e o consumidor passa a ter vários tipo de opções , Troca-se a roupa, troca-se o óculos. E porque não?

Óculos 775 - fabricado por S7 Occhiali


Como bolsa, sapatos, lenços, o óculos se tornou um produto de moda, ultrapassando a necessidade médica, hoje em dia  com desfiles de modelos  apresentando as diversas   marcas de óculos .

Recentemente, viralizou nas redes sociais um vídeo de uma bebê ( Piper) a  enxergar os pais pela primeira vez, através dos óculos.  A pequena Piper tinha miopia e não  enxergava com nitidez. Simplesmente maravilhoso! A necessidade do uso não descaracteriza ninguém e pode ajudar muitas crianças com dificuldades de visão a enxergar o mundo de forma mais feliz.



Abaixo um video muito interessante sobre a história do óculos no mundo:


Hoje em dia as meninas do Leblon com certeza vão olhar quem usa óculos. Principalmente se o produto te deixar com um ar estiloso!

Beijos

Kris Melo


S7 Occhiali 
Marca: 775 Brasil

5 de out. de 2015

S7 OCCHIALI - OLHANDO O MUNDO COM ESTILO

Há 3 anos no mercado, a empresa S7 Occhiali trabalha com a criação de óculos de grau e de sol, com design moderno e atraente, com marcas licenciadas  nacionais e importadas.A fabricação dos óculos de grau é 100% nacional , com sede na cidade de Sorocaba,  possui garantia  de 36 meses.  A fábrica investe na qualidade e tecnologia, agradando o mercado ótico  com produtos de acabamento impecável e assistência técnica diferenciada.Buscando atingir o mercado juvenil a empresa possui a marca licenciada  Planet Girls, que atende o público  feminino (teen),  que busca um produto com cores da moda e estampas divertidas, aliadas a durabilidade do produto fabricado em acetato.

Outra marca licenciada é a 775 que atende o público unissex,  óculos com preços competitivos e qualidade que agrada o público jovem e antenado,  atendendo desde o tradicional  ao moderno.A  marca Polo Wear  é esportiva com um toque refinado.  Atendendo um público unissex  aliando  sofisticação e modernidade.Abaixo as marcas de modelos de óculos nacionais e importados,  atendendo todo o tipo de público e idade.


Os  óculos  importados da Itália, obedecem  todos os critérios de qualidade , com marcas de conceito inovador  de grande aceitação mundial.






Caso deseje sua própria marca de óculos, trabalhamos na criação do produto a fim de atender a sua necessidade,  com sugestões de modelos e design e  suporte de toda a produção até a entrega final.
Estamos prontos para atendê-los e nos colocamos a disposição para agendamento de demonstração de nossos produtos, com representação de profissionais treinados e qualificados na zona sul de São Paulo.

Contatos:

Cristina Tavares     cristva2007@hotmail.com                                                                                     Cristiane Melo         kristime2705@hotmail.com


Abraços


Moda Brasil & Mundo 

25 de ago. de 2015

Proenza Schouler Presents "Act da Fool" by Harmony Korine

LANVIN Fall Winter 2011-2012 Ad Campaign

To Die By Your Side - (Mourir auprès de toi) by Spike Jonze

Mademoiselle - Inside CHANEL

Kate Moss for Alexander McQueen

Walking Stories - The Feature Film

"This Must Be The Only Fantasy" | Rodarte & Todd Cole

LANVIN SUMMER / ETE 2013 AD CAMPAIGN VIDEO

T BY ALEXANDER WANG FALL 2013 UNDISCLOSED EVENT

18 de ago. de 2015

GIVENCHY DESFILA EM NOVA IORQUE



Riccardo Tisci, diretor criativo da casa Givenchy desde 2005, vai apresentar a sua coleção de pronto-a-vestir para o verão 2016 durante a Semana de Moda de Nova Iorque.

Depois de ter surpreendido no passado dia 26 de junho, com a apresentação de onze coordenados de Alta Costura no seu desfile de homem, em Paris, Riccardo Tisci revela agora que a sua coleção de pronto-a-vestir para o próximo verão será apresentada em Nova Iorque, no dia 11 de setembro. "É um dia muito delicado para a America, pelo que o desfile será uma celebração da família e do amor”, declarou Riccardo Tisci ao WWD. O desfile vai coincidir com a abertura de uma flagship store Givenchy na Madison Avenue.

Dois importantes eventos para Riccardo Tisci, que este ano comemora 10 anos à frente da casa Givenchy.

17 de ago. de 2015

Zara na linha de fogo

Depois da recente polémica que envolveu um advogado da divisão americana da Zara, acusado de discriminação religiosa e sexual, a cadeia de moda é agora acusada de segregação racial dentro e fora de portas. Umas acusações que a divisão da retalhista espanhola nos EUA refuta com veemência.
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Zara na linha de fogo
Um relatório recém-publicado sugere a existência de uma cultura corporativa assente no preconceito racial. O grupo de defesa laboral do Centro de Democracia Popular inquiriu funcionários de retalho da Zara em seis das sete lojas nova-iorquinas da retalhista espanhola na primavera passada, na sequência de alguns escândalos relacionados com projetos insensíveis por parte da cadeia de moda, como uma camisa de criança que se assemelhava a um uniforme do Holocausto.
O grupo, apoiado pelo sindicato, assegurou a participação de 251 dos cerca de 1.500 trabalhadores das lojas Zara em Manhattan, descrevendo os entrevistados escolhidos como uma «amostra aleatória». Os poderes corporativos da Zara não participaram na pesquisa, refutando as conclusões, que denominam de «infundadas».
Entre as reivindicações, o estudo afirma que os clientes negros são muito mais propensos a ser considerados potenciais ladrões do que os clientes brancos. O relatório descreve a prática da empresa de se referir a potenciais ladrões como «encomendas especiais», conduzindo à discriminação racial dos clientes negros assim que eles entram na loja.
«A maioria dos funcionários definiu amplamente o termo “encomenda especial” como um código que é usado quando alguém “suspeito” – "um ladrão em potencial” - entra na loja», diz o estudo. «Uma vez que uma “encomenda especial” é detetada e que o cliente é descrito através dos intercomunicadores, os funcionários e gerentes seguem esse cliente».
Quase metade dos trabalhadores inquiridos pela Zara (43%) não respondeu a perguntas referentes a “encomendas especiais” ou afirmaram não estar familiarizados com o termo. Dos 57% que responderam, no entanto, 46% revelaram que os clientes negros eram assim denominados “sempre” ou “muitas vezes”, em comparação com 14% dos compradores latinos e 7% de clientes brancos.
«A maioria dos funcionários acredita que os clientes negros estão codificados como potenciais ladrões numa taxa superior à dos clientes brancos», lê-se no documento. «Os funcionários afirmaram que as encomendas especiais são identificadas por se “vestirem de uma determinada maneira” e são “principalmente afro-americanos”. As encomendas especiais são também definidas como “qualquer um que pareça negro, não arranjado ou urbano”».
O Centro observou que a discriminação racial em ambientes de retalho não é nova, descrevendo desconfiança e discriminação como parte da experiência de “compra sendo negro”. «Esse preconceito permanece apesar do facto dos brancos representarem 68% dos prisioneiros adultos acusados de furto ou roubo», aponta o relatório, citando dados do FBI.
Em 2013, os grandes armazéns nova-iorquinos Macy’s e Barneys foram escrutinados pelo procurador-geral do estado, na sequência de compradores afro-americanos terem sido injustamente questionados por fraude de cartão de crédito depois de realizarem compras avultadas.
Após esse incidente, o reverendo Al Sharpton reuniu-se com o CEO dos grandes armazéns Barneys, Mark Lee, para debater formas de acabar com uma prática que o ativista dos direitos civis apelida de «loja e travessura». Ambos os casos foram concluídos em 2014.
O estudo realizado também detetou insatisfação face a situações de discriminação racial entre os trabalhadores da Zara. As conclusões do relatório indicam que os funcionários afro-americanos demonstram o dobro da insatisfação face à sua carga horária em comparação com os funcionários brancos. Afirmam, simultaneamente, que os funcionários negros são menos propensos a serem promovidos, sendo alvo de um controlo mais rigoroso por parte da gestão. Entre os cargos de bastidores, que não incluem contacto direto com o público, 68% dos empregados têm pele escura. Entre os entrevistados 54% identificam-se como latinos, 23,5% como negros e 13,5% como brancos, com uma percentagem significativamente inferior de asiáticos entre a amostra do estudo.
Um porta-voz da divisão americana da Zara condenou as alegações constantes do relatório e questionou os motivos do Centro de Democracia Popular, referindo que «a Zara USA veementemente refuta as conclusões do relatório do Centro de Democracia Popular que foi publicado sem qualquer tentativa de contato com a empresa. O relatório infundado foi preparado com segundas intenções e não por motivo de qualquer tipo de discriminação ou maus-tratos reais. Faz afirmações que não podem ser suportadas e não refletem a força de trabalho diversificada da Zara».
«A Zara USA acredita que o relatório é completamente inconsistente com a verdadeira cultura da empresa e as experiências de mais de 1.500 funcionários da Zara em Nova Iorque. Nós somos um empregador que oferece oportunidades iguais e se há indivíduos que não estão satisfeitos com qualquer aspeto do seu emprego, dispomos de vários meios para que eles levantem questões, que serão investigadas imediatamente e endereçadas», acrescentou o porta-voz da Zara.
«Cerca de metade de todos os funcionários da Zara USA é hispânica ou afro-americana. Na mais recente ronda de promoções internas na Zara USA, cerca de metade eram empregados hispânicos ou afro-americanos. Em acréscimo, cerca de metade de todas as horas são regularmente atribuídas aos empregados hispano-americanos ou africanos. Estes factos demonstram claramente que a diversidade e a igualdade de oportunidades são dois dos valores centrais da empresa. Somos uma empresa multicultural global que serve clientes em 88 países, e não tolera qualquer forma de discriminação», concluiu. 

Fonte: Forbes

Karl Lagerfeld's First TV Appearence

60's Grace Coddington's hair cut by Vidal Sassoon, dances at party

Marc Jacobs the Early Years: Fall 1989 for Perry Ellis

Alexander McQueen for Givenchy S/S Haute Couture 1997, Search for the Go...

GISELE BUNDCHEN AOS 14 ANOS

Thierry Mugler 1995 fall/winter

Kate Moss - L'Oreal Audition

Adriana Lima with15 years old - Ford Modeling Contest

Alber Elbaz for Yves Saint Laurent Fall 1999 Fashion Show (full) & Inter...

16 de ago. de 2015

Denim em ofensiva sustentável

São necessários mais de 11.000 litros de água para fabricar um par de jeans, aos quais acrescem químicos, energia e força laboral essenciais à produção. Por último, cada indivíduo tem, em média, sete jeans, o que reforça a escala do problema de sustentabilidade associado à produção.
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Denim em ofensiva sustentável
Tendo em mente a questão da sustentabilidade e considerando a tendência emergente do denim, as empresas estão cada vez mais conscientes da necessidade de implementação de práticas e tecnologias sustentáveis nas suas cadeias de aprovisionamento.
Várias empresas estão já a desenvolver tecnologias e processos que permitam reduzir o impacto da produção de denim sobre o meio ambiente e saúde dos trabalhadores da indústria. Gradualmente, estas unidades produtoras dedicam-se à criação de fibras mais ecológicas, assim como corantes que necessitam de uma menor quantidade de água e produtos químicos mais seguros.
Reduzir o consumo hídricoNão se limitando apenas à adoção de fibras mais sustentáveis, o desafio de produzir um método de tingimento que reduza o consumo de água é também uma prioridade.
A empresa Archroma, especializada em químicos, afirma estar a desenvolver um corante cuja utilização permitirá a redução do consumo de água em 92%. Até ao momento, o maior consumo de água ocorre na fase de lavagem (93%), sendo necessário um consumo adicional no processo de secagem do fio, através de um método de vaporização (1%). No total, são consumidos cerca de 100.000 litros de água, em 10.000 metros de fio.
«Idealmente, a água deveria voltar à sua origem e estar inserida num circuito fechado. Temos de tratar essa água e devolve-la à natureza», afirmou Miguel Sanchez, diretor global da linha de produto da empresa, especializado em corantes especiais.
O desafio, porém, assenta na elevada quantidade de água necessária, a sua qualidade e os poluentes que contém. «Existe uma forte procura por denim e está a crescer», reconhece Sanchez. «A disponibilidade e qualidade da água é um problema. E quanto ao futuro do denim? Se fizermos as coisas bem, e agora, não existe razão para que o denim não possa durar muito. Somos todos responsáveis por que isto aconteça».
Sanchez acredita que há uma série de ações que podem ser tomadas a fim de compensar o gasto de água, ou pelo menos minimizar o seu impacto. Entre elas, destaca a utilização de corantes e químicos completamente biodegradáveis, a implementação de um processo que garanta maior solidez, diminuição do número de lavagens, reciclagem de todos os elementos do processo e, eventualmente, substituição dos corantes.

Tintura índigoEm acréscimo à reciclagem da água integrada no processo de tingimento, uma das prioridades da indústria passa, também, pela redução do uso de químicos, sal e de hidrossulfitos de sódio presentes no processo de produção de denim.
A indústria do denim utiliza, atualmente, cristais reduzidos de índigo no processo de tingimento ou, o menos sustentável, pó de índigo, que tem de ser reduzido nas através de uma solução alcalina de hidrossulfito de sódio.
Thorsten Huls, diretor global do segmento de denim do grupo DyStar, refere que o processo representa um perigo para a saúde humana devido ao trabalho laboral envolvido e à exposição aos detritos.
A solução “Indigo 40% VAT” utilizada pela empresa, constituiu uma solução pré-reduzida de índigo líquido, que permite uma produção de denim mais ecológica e a redução da utilização de hidrossulfitos de sódio em cerca de 60% a 70%. Significa, também, que os trabalhadores nunca estão em contacto com a solução pelo que é um processo mais seguro.
No entanto, Huls indica que cerca de 70% do mercado global de denim usa ainda pó de índigo, com a China a liderar a sua utilização. A barreira para a implementação de um novo processo, aponta Huls, prende-se com a relutância dos fabricantes em substituir o processo tradicional.
Desperdício de águaA EColoRO Watertreatment Solutions dedica-se à reutilização e redução do desperdício de água. O CEO Berry Degens reconhece que um dos desafios da indústria é descolorar as águas residuais. O conceito desenvolvido pela empresa garante um desperdício quase nulo dos líquidos residuais e baixos custos de energia associados.
O processo envolve uma inspeção inicial de otimização da fábrica, que pretende detetar onde a água é utilizada; um agente descolorante é depois adicionado previamente à remoção dos resíduos. Não são utilizados químicos no processo de tratamento da água e este pressupõe gastos de energia reduzidos, maior eficiência e, consequentemente, custos mais baixos.
«A nossa visão é implementar a reutilização de água na indústria têxtil. Construímos projetos piloto na Turquia e estamos agora a estudar para a Europa um projeto de larga escala». A empresa está também em negociações para ensaios em empresas na Turquia, Paquistão, Bangladesh, Índia e Líbano.
A produção de um artigo mais sustentável pode, frequentemente, aumentar o seu custo e as empresas mostram-se relutantes em passar essa responsabilidade para o consumidor que, afirma Sanchez, está apenas disposto a pagar até 79% mais por um produto sustentável.
«Temos de transmitir a mensagem ao consumidor final», acrescenta. «Ele tem de saber o quão complicado é produzir jeans. Os consumidores começam a perceber mas temos de acelerar [o processo] e as marcas e os retalhistas são o rosto do denim. A sua função é transmitir a mensagem», conclui.

Fonte: just-style.com

15 de ago. de 2015

ONDA DE ESTILO

ONDA DE ESTILO


Amapo São Paulo Fashion Week- Verão 2016 Abril/2015 foto: Ze Takahashi/ Agência Fotosite
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O swimwear continua a ser uma das grandes vedetas da moda brasileira, com os criadores e marcas do “país irmão” a revelarem os modelos, as cores e os grafismos que vão embelezar as praias, e os corpos, nos próximos meses.
Na São Paulo Fashion Week, o colorido do arco-íris e os cortes foram pontos obrigatórios nos modelos apresentados, com o lado divertido e audaz dos criadores brasileiros a vir à tona.
Pensados para a próxima estação quente no Brasil, os cortes do swimwear mantêm-se relativamente clássicos para dar protagonismo à exuberância dos estampados, como nas propostas da Amapo. A marca apresentou inclusivamente um modelo em preto com mangas compridas decorado com uma espécie de arco-íris. As mangas, de resto, fizeram igualmente parte dos fatos de banho apresentados pela Água de Coco.
O recurso a crochet, como na TNG e Água de Coco, a fitas coloridas, como um dos biquínis da Amapo, e a redes, nas propostas da Triya, refletiram o espírito festivo e leve característico da estação, para usar no ambiente descontraído da praia e das férias.
A Lenny Niemeyer confirmou a tendência colorida com peças tingidas de verde, azul e laranja, enquanto a Salinas optou por modelos estampados com padrões geométricos que misturam vermelho, amarelo, verde, branco e azul.
Os modelos mais desportivos e com toques masculinos foram igualmente uma tendência na passerelle “paulista”. As combinações de partes de baixo de biquínis e croped tops multiplicaram-se, incluindo na 2nd Floor, que selecionou um motivo gráfico colorido para um efeito ao mesmo tempo dinâmico e elegante.
Fatos de banho com recortes, com gola alta ou mais chegados ao pescoço e modelos com apenas um ombro pontuaram as coleções de marcas como a Água de Coco e a Animale e os biquínis cai-cai prometem ser uma constante, pelo menos segundo as propostas das marcas Salinas e PatBo, entre outras, realçando as curvas de um corpo bem torneado com modelos estampados ou em cores sólidas como vermelho, coral, creme ou azul-marinho.

14 de ago. de 2015

RETRO OU FUTURISTA?


201db204b43785b87408e98a53a478a4cb54d0190814593596f8307b4eac2d58Com os primeiros dias de calor a chegar ao país, os óculos de sol, inspirados no passado ou com uma visão para o futuro, são o acessório que não pode faltar, para levar para a praia e mesmo no dia a dia.
Já no final dos anos 60, a cantora Natércia Barreto apontava os óculos de sol como um must-have nas idas à praia – juntamente com «o pente, o espelho, o batom e um creme muito bom para me bronzear». Mas mais do que apenas esconder as lágrimas de um desgosto amoroso e da indispensável proteção dos olhos dos raios UV, os óculos de sol são hoje também um acessório de moda e há que escolher a forma, as cores e as opções que marcam cada estação.
Para a primavera-verão 2015, algumas tendências persistem. É o caso do retro, pelo que os óculos de espírito vintage continuam a ser uma das opções com muito estilo. Mas nem todas as marcas concordam e, por isso, há modelos para quem prefere olhar para o futuro.

Aviadores em força
Deixados de lado durante alguns anos, os óculos-aviador estão agora um pouco por todo o lado. O seu look retro por excelência tem sido revisitado constantemente nos últimos tempos, mas embora as marcas não ousem mexer muito na forma emblemática, os detalhes são outra história – das lentes à armação, decorações, matérias-primas usadas. Uma oportunidade para misturar o retro com o futurista e colocar o estilo bem à vista.
A marca Ray-Ban está indiscutivelmente associada a este tipo de óculos de sol, mas muitas outras têm reinventado o modelo, incluindo a Prada, a Burberry e a Gucci. Também a Alain Afflelou, uma oculista de origem francesa com presença em Portugal, propõe um modelo em metal clássico preto e policarbonato, com lentes de cores diferentes.

Regresso aos anos 60
Numa viagem ao passado, os óculos de sol fazem, este verão, uma escala na década de 60. As formas redondas estão de volta, com modelos coloridos, decorados ou mais sóbrios. Esta tendência marca igualmente o regresso das hastes manchadas castanho/amarelo, muito em voga nos anos 60. Balenciaga, Boss Orange e Bulgari são algumas das marcas que contemplam estes modelos nas suas coleções. A Jérémy Tarian, por seu lado, propõe uma edição limitada rétro-chic, redonda, com o modelo “Madeleine”, nomeadamente em vermelho.

Espírito futurista
Algumas marcas escolheram diferenciar-se e oferecer uma alternativa à tendência retro com um design futurista. É o caso da Dior com o modelo “Dior Technologic”, que surgiu no desfile para a primavera-verão 2015, com forma “pantos”, armação em metal prateado ou dourado, lentes espelhadas ultrafinas e hastes em acetato preto fosco.

Fonte: RelaxNews 

13 de ago. de 2015

É PARA O MENINO E PARA A MENINA

É PARA O MENINO E PARA A MENINA


HugoCosta_009_0HugoCosta_069HugoCosta_077O jovem designer Hugo Costa deixou definitivamente de lado as considerações de género e está a afirmar o carácter unissexo da sua marca epónima.
Desde cedo, Hugo Costa, formado na Esart – Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco e sediado em São João da Madeira, instituiu que as suas criações teriam um look mais andrógino, mas só em outubro do ano passado, com a coleção para a primavera-verão 2015, decidiu aventurar-se com coordenados femininos. Seis meses depois, a coleção para a próxima estação fria foi mais longe. «O conceito base foi assumir a marca, cada vez mais, como um projeto unissexo. Com muito poucas formas especificamente de mulher, mas mostrando que volumes e peças, não sendo usados da mesma maneira, funcionam nos dois géneros», explica Hugo Costa. «Ou seja, é a estética acima da pessoa, a estética como o pressuposto principal da marca. Não tem género, o que torna o mundo maior», acredita.
“Nomad Coat” foi, por isso, uma coleção pensada para ser usada tanto por homens como por mulheres. A coleção, que foi apresentada na passerelle principal do Portugal Fashion, foi beber inspiração à forma como os nómadas tibetanos usam os seus casacos. «Eles têm uma abordagem, quer às matérias-primas, quer à utilização das peças, muito pouco provável. O casaco para eles não é só um casaco: é o abrigo, é o transporte da ferramenta, ajuda na caça…», destaca. Também nos seus designs, o casaco é mais do que um casaco, transformando-se, por exemplo, em vestidos quando usados por uma mulher. A base, contudo, continua a ser o vestuário clássico, como o sobretudo, o que se reflete nas cores, sóbrias, e nas matérias-primas, como lãs, misturas lã/Çeramica e caxemira, que reforçaram a necessidade de conforto. «Foquei-me claramente na procura de materiais que me transmitissem ideais de vestuário clássico», afirma o jovem designer.
A introdução do segmento de senhora, que, embora mantendo a estética, exigiu outras adaptações, está a levar a uma reestruturação da marca. «É muito importante reorganizar a estratégia comercial», considera Hugo Costa. «Estou também em fase de reflexão sobre o mercado online e a estudar outras opções», confessa.
Para já, a distribuição da marca está concentrada em Portugal, apesar do jovem designer – que esteve presente, pela primeira vez, na última edição do International Fashion Showcase, em Londres (ver Energia para florescer) – ter as suas peças à venda igualmente em Berlim e na Suécia. «Tenho ainda manifestações de interesse de outros mercados e encomendas para confirmar, pelo que esta coleção pode vir a estar noutros países», revela.


12 de ago. de 2015

O diabo veste Zara

Fonte: Forbes
Chegou, viu e venceu. A Zara conquistou a China e supera agora as casas de luxo internacionais, que detinham anteriormente o baluarte da preferência dos consumidores chineses.
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O diabo veste Zara
A Prada detinha 33 lojas na China no primeiro trimestre deste ano e 49 em 2014. Os espaços Armani caíram de 49 para 44. Existem hoje 11 boutiques Chanel no país, cerca de metade do número anterior.
«O retalho de luxo ocidental na China está a desaparecer rapidamente e prevejo que muitas mais lojas de luxo terão de fechar», afirma David Tang, fundador da cadeia de moda Shanghai Tang.
Porém, nem todos concordam com Tang. Carlby Xie, representante da imobiliária Colliers International em território chinês, acredita que as marcas de luxos não vão encerrar as suas localizações na China.
Apesar da perspetiva, eventualmente, pouco imparcial de David Tang, ele está mais próximo do sector do que Xie. Não resta dúvida de que, em toda a China, as marcas de luxo estão em retirada.
Isto não significa que os consumidores chineses não anseiem por artigos de luxo – eles são responsáveis por 46% dos gastos mundiais em artigos de luxo –, mas optam por fazer cerca de 76% das suas compras fora do país. Como relata a agência oficial de notícias Xinhua, as «lojas de design na China têm vindo a servir como meros showrooms».
No futuro, locais de luxo em cidades de segunda e terceira linha serão encerrados. As marcas, contudo, irão manter as suas lojas próprias em Pequim e Xangai para que os mais abastados possam descobrir o que pretendem comprar quando se deslocarem ao exterior para fazer compras.
Em território doméstico, os preços elevados, devido às taxas e à campanha anticorrupção do presidente chinês Xi Jinping, têm desencorajado a compra de artigos de luxo. No ano passado, as vendas de luxo na China caíram 1%, o primeiro declínio de que há memória.
Este ano, o recuo poderá ser ainda mais pronunciado, num momento em que as marcas de luxo começam a oferecer descontos na China.
Eventualmente, ocorrerá uma retoma da despesa com bens de luxo na China, mas, entretanto, os construtores de centros comerciais estão ainda a disponibilizar espaços comerciais de luxo abundantes no mercado. Em Xangai, serão inaugurados 55 centros comerciais nos próximos três anos. Nesse período, a China assistirá à inauguração de 40 milhões de metros quadrados de espaços comerciais.
Coloca-se, então, a questão de quem irá ocupar esse espaço. Na China, o diabo agora veste Zara. Os proprietários de centros comerciais encaram as marcas de fast-fashion como uma oportunidade de resgate. De acordo com um relatório produzido por Rebecca Tibbott, da firma JLL Shanghai, a H&M pretende inaugurar 80 lojas na China este ano e a Zara planeia a abertura de 60 espaços. A Uniqlo antecipa 100 novos pontos de venda.
A Forever 21, sediada nos EUA, tem nove locais em território chinês e pondera a inauguração de mais 50. A Gap abriu 32 lojas desde 2013 e a Banana Republic planeia estrear-se na China este ano.
Carlby Xie afirma que, em cinco anos, a Zara estará «em todos os lugares» do país, assim como a Uniqlo.
«Para conseguirem tráfego em centros comerciais atualmente, os proprietários precisam de fast-fashion», observa o relatório da JLL. «Em alguns casos, pedem que marcas de fast-fashion se posicionem lado-a-lado com marcas de luxo». A Gucci negar-se-ia, normalmente, a estar próxima de uma Gap, mas a realidade é que os retalhistas de luxo precisam do tráfego gerado pelas marcas de fast-fashion.
Em acréscimo aos desafios do sector de luxo, os proprietários de centros comerciais, veem-se também limitados pelo grupo Alibaba. A empresa de Jack Ma transformou o retalho chinês e a plataforma JD.com está a completar essa transformação. Uma substancial percentagem de 11% do retalho está online atualmente.
O segmento de moda sem marca encontra-se, cada vez mais, no meio digital, pelo que os proprietários de centros comerciais perderam a procura na base da sua pirâmide. E com os «sinais de fadiga» evidenciados pelo sector de luxo, estão também a perder as lojas de topo. Por esse motivo, a Zara e os seus rivais têm hoje o poder de negociação, que lhes permite conquistar espaços nobres e expandir rapidamente em território chinês.
O segmento de fast-fashion também irá beneficiar, pelo menos em termos relativos, da desaceleração da economia. Normalmente, as contrações económicas afetam a classe média, mas a crescente desaceleração da economia chinesa parece estar a impulsionar o segmento de fast-fashion.
E uma outra coisa irá impulsionar a fast-fashion na China. Estas marcas percebem que as suas lojas chinesas acabarão por estimular as vendas nos seus espaços fora do país. À medida que, cada vez mais chineses viajam para o exterior, ou abandonam o país permanentemente, vão preferir marcas que conheceram em casa.
O fenómeno de compras offshore é já significativo. A Administração Estatal de Câmbio revelou que os turistas chineses despenderam cerca de 165.000 milhões de dólares no exterior em 2014, 28% mais que 2013. De acordo com o Mintel Group, cerca de 85% dos chineses que viajaram para o exterior no ano passado compraram vestuário e calçado. Esta é uma boa notícia para os proprietários de centros comerciais chineses: as marcas de fast-fashion têm agora mais um motivo para se instalarem na China.
 

11 de ago. de 2015

Futuro criativo

O foco no consumidor, a resolução de problemas e a interatividade com o mundo digital estão a gerar novas abordagens criativas no mundo da moda e a mudar a forma como as marcas e empresas desenvolvem novos produtos e serviços e se relacionam com o mercado.
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Futuro criativo - Parte 1
Estas foram apenas algumas das conclusões da primeira edição da Creative Futures Summit, organizada pelo WGSN em Londres, que juntou líderes do retalho, moda, design, indústria automóvel, luxo e tecnologia para discutir a disrupção e o futuro da criatividade.
Durante os dois dias de evento, a necessidade de criar ligações emocionais com os consumidores foi um tópico forte. Uma questão vista não só sob a perspetiva de criar produtos com um bom design mas também através de formas inovadoras de comunicação ou experiências imersivas, mantendo-se sempre autêntico e relevante enquanto marca.
Experiência foi outra das palavras mais proferidas e um forte indicador do objetivo estratégico fundamental nas indústrias criativas, dando suporte à tendência de foco no consumidor e design de experiência.
Da resolução de problemas à disrupçãoA era digital tem dado origem a uma nova fase na economia criativa onde a realidade para as empresas é serem disruptivas ou serem apanhadas na disrupção criada por outras. Apesar de ser uma palavra repetida muitas vezes, a disrupção em si não é, contudo, o motor de muitas empresas inovadoras. Em vez disso, são os problemas. Charles Day, CEO da consultora na área da liderança criativa The Lookinglass, afirmou que «a disrupção é, na verdade, uma consequência, não a meta por detrás de novas ideias e desenvolvimentos».
É o caso da Sofar Sounds, por exemplo. Rafe Offer, ex-executivo da Disney e da Coca-Cola, teve a ideia para o negócio em 2009 durante um concerto. «Não conseguia ouvir a banda e era aborrecido. O problema que vi era que a experiência da música podia ser melhor», explicou. A sua solução foi fazer concertos na sala de estar das pessoas. O que começou como um hobby tornou-se num movimento e é agora um negócio com 10 funcionários e concertos nas salas de estar de pessoas em 140 cidades em todo o mundo. «De uma forma pequena, estávamos a tentar resolver um problema e isso foi disruptivo – mas essa nunca foi a intenção», afirmou Offer.
Roger Wade, diretor da Boxpark, é um defensor convicto do retalho independente e queria encontrar uma solução para a ameaça de morte que paira sob o sector. «Não podia pagar 500 milhões de libras em Westfield, mas podia pagar a construção de um parque de contentores como casa para os independentes», contou. O resultado foi a abertura do centro comercial pop-up Boxpark no Shoreditch de Londres em 2011.
A ideia revoluciona as abordagens tradicionais do imobiliário para retalho. «Normalmente o valor da propriedade aumenta, mas construímos algo em que o valor pode ser anulado cinco anos depois. Percebemos que podíamos ter aí um negócio decente», referiu. «Quando se soluciona problemas, geramos grandes oportunidades, porque os outros negócios estão a enfrentar esses problemas também e torna-se um catalisador da mudança», acrescentou.
Liderar uma cultura disruptivaMesmo as empresas que são muitas vezes líderes da disrupção podem ter dificuldades em inovar. A gigante do retalho Amazon, por exemplo, é muitas vezes citada como a maior disruptora do retalho mundial. Mas Stephen Uren, diretor criativo na Europa da Amazon, sublinhou que embora a empresa seja disruptiva na entrega e armazenamento, tem sido menos na relação com o consumidor. «É algo que estamos a tentar mudar mas há muitos fatores internos», indicou.
A gigante da Internet está agora a planear tornar a oferta no seu website para o consumidor mais consistente e introduzir um tom mais amigável à marca. «O comércio eletrónico costumava ser muito frio, mas as pessoas querem agora perceber quem somos e vêm à Amazon para terem uma perspetiva de marca», destacou.
A solução de problemas bem-sucedida não pode ocorrer sem a atitude certa da liderança. «Tem tudo a ver com o CEO», acredita Offer, da Sofar Sounds. «Se tiver um apetite por falhar, então pode haver disrupção, mas sem isso não é possível», acredita.
Apesar da Amazon ter equipas dedicadas à inovação, Uren concordou que a mudança tem de vir do topo. Um outro impedimento é o tempo e os processos. «Enquanto criativos, temos de encontrar formas para contornar processos pesados para crescer», afirmou. Uren aconselhou gastar tempo quando se está a fazer o recrutamento e a criar a equipa certa para alimentar a inovação e encorajar as pessoas a simplesmente trazer ideias – qualquer ideia, não têm de ser “as melhores”.
Numa nota final para a cultura de inovação das empresas, Day, da The Lookinglass, destacou que os negócios devem ser claros em relação ao que é inovação bem-sucedida e sobre os prazos. É isso que ajuda a abrir caminho para ideias e soluções, sublinhou.
Da oferta de serviços-chave à imersão “Experiência” foi outro conceito-chave durante os dois dias da cimeira. Dentro do retalho, isso traduz-se em experiências de marca e de loja imersivas, assim como em melhorias na rotina do consumidor, cada vez mais ligadas às novas tecnologias.
Segundo o diretor da área digital da Topshop, Lou Ashton, «fazemos a distinção entre essas tecnologias e a oferta central de serviços, como o “clique e recolha” e encomendar na loja [e as tecnologias mais avançadas]. Não são muito “sexy” mas acrescentam uma camada de experiência para os consumidores».
Estes serviços são também intrínsecos à construção da marca. «Pode ter um produto fantástico mas se for entregue pela pessoa errada com a atitude errada, todo o trabalho no desenvolvimento do produto é desfeito», referiu James Huntly, da Honour Branding. «As pessoas esquecem-se do que foi dito ou feito, mas nunca se esquecem como isso os fez sentir», acrescentou.
Para os retalhistas implementados responderem às necessidades de experiência é preciso a reinvenção da infraestrutura de base, destacou Guy Smith, diretor de design do Arcadia Group. Prazos de entrega rápidos, por exemplo, sobem as expectativas. «Tem de ir àquele sítio porque vai tornar-se a norma», afirmou Smith. Dentro de alguns anos, a entrega convencional será o equivalente a um mau ar condicionado e inaceitável para a experiência de retalho ao nível mais básico. Sempre que as experiências do consumidor são menos do que perfeitas, «tira valor à marca», concluiu Smith.
No que diz respeito à imersão, a Topshop usou o seu envolvimento com a Semana de Moda de Londres para forçar as fronteiras da experiência do consumidor. A sua parceria, muito divulgada, com a Oculus Rift na Semana de Moda de Londres em fevereiro de 2014 foi uma forma de democratizar a semana de moda através da tecnologia, permitindo que alguns consumidores mergulhassem na marca usando a realidade virtual.
Questionado sobre se a realidade virtual tem lugar no retalho de moda, Ashton acredita que o seu papel está no aumento das possibilidades. «A nossa moda tem a ver com sermos rápidos e primeiros, por isso queremos ser experimentais e depois reintroduzir isso de uma forma mais consistente quando revisitado – é uma oportunidade de ir a um lugar louco e trabalhar a partir daí para trás».
Na segunda parte deste artigo, saiba como as novas tecnologias estão a mudar a abordagem à criatividade e como as estações poderão ter os dias contados na indústria da moda.
Em resposta à procura por produtos inovadores e à valorização da experiência imersiva exigida pelos consumidores, as marcas e retalhistas estão a repensar o seu posicionamento, aderindo à cultura digital e aos seus ícones, ao mesmo tempo que repensam o lançamento de coleções sazonais.
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Futuro criativo - Parte 2
A resolução de problemas tem estado na origem de grande parte da inovação, nos produtos, serviços e processos que as empresas direcionadas para o consumidor final, e não só, têm lançado no mercado, segundo os especialistas que se reuniram na primeira Creative Futures Summit organizada pelo WGSN (ver Futuro criativo - Parte 1). A cultura digital e a exigência da disponibilidade dos produtos são outras tendências que irão afetar o futuro da indústria da moda.
Palco aos consumidores e à culturaSe as marcas de moda e os negócios do retalho querem criar ligações emocionais significativas com os consumidores (e com isso proporcionar experiências de consumo positivas), têm de colocá-los no centro da narrativa de marca. «A mudança mais importante que está a acontecer é que o consumidor tornou-se uma personagem na história da marca e vê-se nela de uma forma diferente dos ditames e branding tradicionais», afirmou Kristen Naiman, vice-presidente criativa da marca Kate Spade New York.
Os consumidores tiveram um aumento na autonomia de como compram e navegam nas histórias da marca. «As marcas precisam agora de contar histórias universais em que as pessoas se revejam, seja isso com as personagens ou os ambientes», indicou. «A verdadeira vantagem do digital é que permite ter uma capacidade muito maior de ter uma conversa um-para-um entre a marca e o consumidor; temos de ouvir e articular uma visão com que os consumidores se consigam identificar», explicou.
As mais recentes comunicações da Kate Spade jogam com esta ideia, usando o humor para criar uma ligação com os consumidores. Tendo como protagonista a atriz Anna Kendrick, a campanha tem como ideia de uma heroína estouvada em Nova Iorque à procura de aventura – uma mulher com que muitas consumidoras se conseguem identificar – que se mete em situações onde tudo corre mal, tendo de usar o seu carisma para sair delas. «Não há nada mais carismático do que a boa disposição e uma história relacionada com a humanidade que a nossa marca tem», acredita Naiman.
Para uma adoção generalizada, as marcas têm «de genuinamente se preocuparem com o que interessa ao consumidor em vez do que lhes interessa a elas, enquanto marcas», sublinhou, por seu lado, Melisa Goldie, diretora de marketing da Calvin Klein Inc. Por outras palavras, abraçar a cultura e abraçar o digital porque «a cultura acontece primeiro no digital».
Na sua intervenção sobre marcas de moda, Goldie afirmou que a Calvin Klein sempre esteve disposta a juntar-se com a cultura popular, desde ter contratado Marky Mark em 1992 ao uso controverso de Justin Bieber na atual campanha. Embora Goldie admita que a decisão de ter Bieber como cara da campanha para a primavera-verão tenha sido a mais difícil que teve de tomar nos seus 14 anos na empresa, mantém-se firme na mesma. «Justin Bieber é um verdadeiro reflexo da nossa cultura no digital – a linha entre a pessoa privada e a pessoa pública está extremamente esbatida. Esta documentação em tempo real da sua vida torna-o num representante perfeito para as verdades da nossa marca», acredita.
O futuro das tendências de modaEnquanto as marcas e retalhistas tentam forjar ligações emocionais com os consumidores sobre o produto, a relevância das estações primavera-verão e outono-inverno na indústria começa a ser questionada, e é um tema quente que está a ser debatido internamente nas empresas de moda.
Num painel que explorou o “Fim de uma tendência?”, os oradores sublinharam que o mercado mundial criou menos enfâse nas estações no geral, e os consumidores estão agora a vestir-se mais “trans-sazonalmente”. Os consumidores estão também cansados dos novos produtos antes de eles sequer chegarem às lojas, com os artigos e os estilos a serem usados e partilhados nas redes sociais pelos bloggers e celebridades antes do consumidor ter a oportunidade de os comprar.
Erin Mullaney, diretora mundial de merchandising de vestuário pronto-a-vestir de senhora da Tom Ford, afirmou que «o timing é realmente a chave. As marcas têm de lançar os produtos mais perto da altura em que é suposto serem usados. Os consumidores não acreditam que as marcas não os vão pôr no mercado, por isso as marcas têm de reestabelecer essa confiança».
Na Semana de Moda de Londres em fevereiro, a Topshop explorou formas de diminuir a distância entre o consumidor e a passerelle. Através de uma parceria com o Twitter, a retalhista identificou as novas tendências para o outono-inverno que emergiram da Semana de Moda de Londres tal como discutidas na plataforma social. Estas tendências foram então comparadas com o stock da estação atual. Os manequins foram vestidos com os coordenados, que foram também mostrados no website e apresentados em sete ecrãs digitais no Reino Unido a 10 minutos a pé de uma loja Topshop. Segundo a diretora de vendas do Twitter, Georgina Parnell, «como resultado, a Topshop registou um aumento de 34% das vendas nos itens apresentados».
A iniciativa deu aos consumidores uma opção imediata de compra, em vez de fazer uma pré-encomenda no stock da próxima estação, como visto em semanas de moda anteriores, e deu a possibilidade de fazerem parte em tempo real da cultura da moda.
Em conclusão, o painel concordou que duas ou três tendências dominantes por estação irão manter-se relevantes, mas estão a emergir tendências mais focadas em peças, como as calças curtas à boca de sino. A curto prazo, contudo, tendo em conta o papel dos grandes armazéns, as marcas deverão continuar a usar os sistemas primavera-verão e outono-inverno, pelo menos por agora.

Fonte: WGSN

10 de ago. de 2015

Birkin sem crocodilo

A cantora e atriz britânica Jane Birkin pediu à casa de luxo Hermès que retirasse o seu nome da bolsa de pele de crocodilo, depois de tomar conhecimento dos métodos «cruéis» usados no fabrico do icónico acessório.
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Birkin sem crocodilo
Custando dezenas de milhares de euros, a bolsa Birkin é um símbolo de riqueza e um modelo muito amado por celebridades, mas a versão confecionada a partir de pele de crocodilo tem atraído a ira dos ativistas dos direitos dos animais.
«Depois de ter sido alertada para as práticas cruéis infligidas aos crocodilos durante o seu abate para a fabricação de bolsas Hermès batizadas em meu nome pedi que a Hermès desbatizasse a Birkin Croco até que sejam aplicadas melhores práticas em conformidade com as normas internacionais», revelou Jane Birkin em comunicado.
A bolsa foi concebida para a cantora e atriz britânica, em 1984, depois de um encontro casual com o então presidente da Hermès, Jean-Louis Dumas. Uma jovem mãe na época, Jane Birkin afirmou ser incapaz de encontrar uma bolsa que fosse simultaneamente elegante e prática.
A bolsa tornou-se, desde então, um dos acessórios favoritos entre as celebridades, como Victoria Beckham, Kim Kardashian e personagens da popular série de televisão, “Sexo e a Cidade”, entre outras.
A versão de pele de crocodilo, que custa pelo menos 33.000 euros, é um dos produtos mais célebres da Hermès, a par dos seus lenços de seda e bolsas batizadas em homenagem a Grace Kelly.
A bolsa, que está também disponível em couro bovino ou pele de avestruz, é confecionada inteiramente à mão, em França. A finalização de cada bolsa demora entre 18 a 25 horas.
No entanto, o acarinhado modelo tornou-se recentemente alvo de uma exposição do grupo de defesa dos direitos dos animais Peta, destacando as fazendas de crocodilos do Texas ao Zimbabué, onde os répteis são alegadamente amontoados em poços de cimento antes de serem mortos.
A Peta divulgou que são necessários dois a três crocodilos para confecionar uma Birkin. «Com apenas um ano de idade, os crocodilos são alvejados com uma arma de êmbolo ou grosseiramente golpeados quando estão ainda conscientes e capazes de sentir dor», explicou a Peta.
Congratulando-se com a decisão de Jane Birkin, o grupo Peta anunciou que «em nome de todas as almas boas deste mundo, agradecemos à Sra. Birkin por terminar a sua associação com a Hermès». O grupo solicitou, também, à Hermès que «parasse a pilhagem de animais selvagens, a pecuária industrial de crocodilos e jacarés e o abate pelas suas peles».
Birkin é, eventualmente, mais conhecida como a ex-mulher do falecido cantor e compositor francês Serge Gainsbourg, que escreveu algumas das canções que a catapultaram para a fama. Goza, também, de uma ampla carreira como atriz.
Numa resposta anterior à controvérsia sobre as suas bolsas de couro de crocodilo, a casa francesa afirmou que todas as fazendas operam em respeito pela Convenção de Washington sobre o Comércio Internacional de Espécies Selvagens de Fauna e Flora Ameaçadas, e que uma auditoria estava em andamento sobre as fazendas apontadas pela Peta.
A Hermès emprega cerca de 12.000 pessoas em todo o mundo, incluindo 7.200 em França.

 Fonte: AFP

Terceirização, CLT e Afins... (texto grande, mas direto ao ponto) - Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano VII

Terceirização, CLT e Afins... (texto grande, mas direto ao ponto) - Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano VII

TERCEIRIZAÇÃO, CLT E AFINS...
(texto grande, mas direto ao ponto)
Na Venezuela, o empregador é proibido de demitir quem ganha menos de 1 salário mínimo e meio. Sabe o que acontece? Os funcionários não querem mais serem promovidos. Preferem ficar estagnados e "protegidos" em troca de garantir sua subsistência.
No México, as leis trabalhistas são parecidas com as do Brasil e o custo médio de uma demissão pode chegar a 74 semanas de trabalho. Super alto.
Já nos EUA, o empregado não tem férias de 30 dias, 13º, FGTS e nenhuma desses direitos e garantias trabalhistas que protegem o trabalhador.
Pergunta:
Se essas garantias são tão importantes, quantos americanos atravessam quilômetros no deserto, correndo riscos de vida, em direção ao México para viverem lá ilegalmente em troca de conquistarem esses tais direitos trabalhistas?
É exatamente ao contrário. Todos os anos MULTIDÕES desses países cheios de garantias batem nas portas desses países sem garantias e direitos trabalhistas, pedindo, por favor, para entrarem.
Como pode isso?
Algo não está batendo... Será que realmente nos contaram a história verdadeira sobre este assunto durante toda nossa vida?
Vamos analisar alguns desses supostos direitos trabalhistas que você tem no Brasil e que servem para te proteger.
1. FGTS - É um direito que você tem, não é? Direito? Não acredite nessa baboseira. FGTS não é um direito seu. É um dinheiro que sempre foi seu, mas que na realidade o governo CONFISCA, guarda com ele para financiar, a suas custas, o que ele quiser e te paga em troca apenas 3% de rentabilidade ao ano, quando a inflação neste ano, por exemplo, é de mais de 8%. Ou seja, você perde dinheiro e ainda confia num governo que pode da noite para o dia acabar com a sua poupança confiscada por envolvimento em operações suspeitas, como aconteceu com os fundos de pensão dos Correios.
2. 13º salário - Puxa que legal, um baita direito que você tem... Direito? O empresário sabe o quanto pode gastar com cada empregado por ano. Logo, o 13º não é um pagamento adicional como muitos se iludem, mas sim, em vez do empregador dividir o que quer gastar com você em 12 meses e te pagar mês a mês, ele divide em 13 meses e você em vez de receber o dinheiro que já é seu todos os meses, você tem que esperar por 12 meses para receber a 13ª parcela que ficou retida até o final do ano e ainda fica feliz com este seu suposto "direito" e benefício.
3. INSS - Você tem uma grana descontada todos os meses de seu salário. Mas isso é bom, porque você terá direito a aposentadoria depois de 40 anos trabalhando. Parabéns, que legal, que baita direito... Não há futuro no INSS. Está quebrando. Simples assim. Além do mais, melhor seria se você recebesse este dinheiro e fizesse você mesmo as suas aplicações financeiras para garantir o seu futuro em vez de ficar dependendo deste sistema falido. INSS é uma espécie de pirâmide financeira legalizada que um dia vai desmoronar como toda pirâmide financeira.
A CLT é um atraso para o país, alimenta a burocracia estatal e sustenta sindicatos que recebem dinheiro fácil. Assim eles conseguem negociar a sua suposta influência sobre uma determinada classe como capital político e ter vantagens em troca. Este é um sistema improdutivo e que fomenta uma mentalidade medíocre na população e alimenta uma horda de burocratas e parasitas.
Não estou falando como empresário que sou. Falo como alguém que pensa e está lhe convidando a pensar também, livrando-se dessa lavagem cerebral proletária feita por décadas em toda população que se acostumou a seguir os vaqueiros como gado em direção ao nada.
Vou apresentar alguns cálculos - que não são exatos porque não estou com tempo de pesquisar e dar as casas decimais com exatidão - mas como empreendo por mais de 20 anos, posso lhe garantir que esses números são bem próximos da realidade.
Numa empresa LTDA ou SA, considerando todos os custos envolvidos, um funcionário custa quase o dobro do seu salário registrado na Carteira de Trabalho. Por exemplo, vamos usar números redondos para facilitar o cálculo: se um funcionário ganha um salário de 10.000 reais, ele vai custar aproximadamente 20.000 reais para empresa, depois de ser acrescido a este custo, FGTS, 13ª, 1/3 férias, multa contratual, DSR, INSS, vale transporte, refeição etc...
No entanto, este funcionário tem descontos na folha. Descontos altos, como o seu IRRF que neste valor é de 27.5%, INSS, contribuições sindicais etc... No total, o salário líquido deste funcionário que tem 10 mil reais de salário e que custa para empresa 20 mil, será de cerca de 6 mil reais líquidos.
Será que para por aí? Não. Com esses 6 mil reais líquidos nas mãos, o empregado agora precisará consumir. Para consumir, ele também pagará em TUDO que comprar, impostos embutidos nos produtos. Ou seja, no feijão, arroz, eletricidade, gasolina, etc, tudo terá uma média de 50% de impostos embutidos.
Isso significa que dos 6 mil reais, 3 mil serão para impostos. O que de fato representa o seu poder de compra líquido, no final, será o valor de 3 mil reais, sendo que o seu salário é de 10 mil e a empresa gastou com ele 20 mil reais. Em outras palavras, 3 mil reais representa apenas 15% e os 20 mil reais gastos com este empregado representa 85% que vai direto para o governo.
O governo e os sindicatos mamam nas tetas do empregado. Eu digo empregado porque se nada disso existisse os empregados poderiam ganhar MUITO mais. Sim, a CLT dá muitas garantias aos empregados. Ela garante uma vida sacrificada a todos eles e ainda faz, não sei até quando, com que eles fiquem muito agradecidos por serem "protegidos" por ela.
Para uma empresa, pagar bem representa uma maior motivação e produtividade para os seus resultados. Na realidade, a empresa paga bastante, mas o governo tasca sem dó e nem piedade e ainda ficam com aquele papinho de empresário opressor, quando na realidade, tanto o empregado como o empresário são achacados pelo governo. Qualquer empresário preferiria pagar mais ao empregado a pagar tantos impostos para o sistema.
Nos EUA não tem nada disso. NADA.
O salário mínimo na Flórida, por exemplo, é de cerca de 25 reais por hora. Sim, é por hora, pois é muito mais flexível e algumas pessoas não trabalham todos os dias ou não são obrigadas a terem expedientes cheios, como funciona no formatinho CLTista. Mas considerando alguém que trabalhe 44 horas semanais na Flórida, seja no Mc Donalds, como pedreiro ou lixeiro, ele receberá no mínimo o salário de 4500 reais. Isso sem contar que, pelo fato dos custos trabalhistas serem menores, os produtos também ficam bem mais baratos.
Moro em Portugal, mas mantive uma empregada trabalhando em minha casa em Orlando cerca de 5 horas por dia. Ela ganha em torno de 6000 reais por mês. Seu marido que trabalha com construção ganha cerca de 9000 reais. Com isso, eles têm dois carros novinhos, uma casa, seus filhos estudam numa escola pública de EXCELENTE qualidade, tem segurança, o seguro do carro é barato porque a criminalidade é baixa na cidade, as estradas são de excelente qualidade etc... Só pra vc ter uma ideia, um carro nos EUA custa quase 3 vezes menos que no Brasil, a gasolina custa a metade e um imóvel também custa cerca da metade em relação ao país verde e amarelo dos direitos trabalhistas.
Mas a coitadinha é explorada. Ela não tem tem direitos trabalhistas, não ganha vale transporte, não tem FGTS, não tem um sindicato pra se defender e tampouco outras migalhas da CLT. Ela e nem sua família precisam disso. Apesar dela receber um salário aparentemente alto para os padrões brasileiros, isso só é possível porque o governo não me obrigada a pagar uma tonelada de impostos e encargos trabalhistas para os seus cofres. Resultado? Empregado ganhando mais e o custo dos produtos mais barato.
Senhores, com todo o respeito, essa mentalidade que aliena a população, tratando-a como incapaz de gerir o seu próprio dinheiro e como gente vulnerável e sem protagonismo alimenta a mamata dos sindicatos e sustenta um monte de burocratas que dependem desse sistema. Tudo isso, abastece a máquina estatal com dinheiro sem limites que é alvo de corrupção ou gastos irresponsáveis entre os políticos e funcionários dessas oligarquias.
Eu nunca tive carteira assinada em minha vida, nunca tive salário e nenhuma das migalhas da CLT que subestima a capacidade da população, escraviza os empregados e explora os empreendedores que tem que conviver com os riscos dos negócios e com a mesada que tem que pagar para governos e sindicatos todos os anos. São milhões pagos para eles em troca de que?
O empregado que tem 85% em impostos de seu salário, com os 15% que sobraram ainda tem que pagar escola privada para o seu filho, porque na escola pública, vendem-se drogas no banheiro. Além disso, ainda tem que contratar um plano de saúde para não apodrecer na fila do INPS.
E sobre terceirização?
É um analgésico para este problema narrado acima. Se quisermos resolver mesmo este câncer, deveria ser feito uma reforma completa na CLT que deveria flexibilizar as relações de trabalho, o que incentivaria as pessoas a empreenderem mais e ainda aumentaria muito o ganho dos trabalhadores.
Ou seja, a terceirização pode ajudar a mudar um pouco essa realidade, mas não passa de um analgésico. Pra resolver mesmo seria se a CLT acabasse de uma vez por todas. Nesta hipótese, empresários e empregados ganhariam, enquanto políticos e sindicatos perderiam poder e dinheiro.
Teria muito mais a falar, mas o texto já ficou gigante.
PS: Como já disse, todos os cálculos foram feitos com aproximações, pois levaria muito tempo pesquisando os complexos percentuais e bases de cálculos criados pela jurássica CLT.
BOM FIM DE SEMANA
FONTE: CANAL GERAÇÃO DE VALOR
Por: Flavio Augusto