31 de jul. de 2013

LEVI’S 501 INTERPRETATIONS - O LIVRO




Desde a sua criação em 1873, os Levi's 501 ganharam vida própria, tornando-se um ícone cultural e de estilo mundialmente estimado. Definidos pelas pessoas que os vestem, os blue jeans originais evoluíram e tornaram-se na peça de roupa mais versátil alguma vez criada. A Time Magazine apelidou-os de “Fashion Item of the 20th Century”.

Para celebrar os 140 anos dos Levi’s 501, a Levi’s lançou uma campanha que celebrava a forma como os fãs e pessoas emblemáticas das áreas da moda, da música e do entretenimento, entre outros, vestiam estes clássicos modernos.

Para o site www.levis501.com foram enviadas milhares de fotografias que demonstravam a enorme versatilidade dos Levi's 501. De entre todas as fotos enviadas de todo o mundo foram escolhidas 501, que são simultaneamente um testamento do passado, um representante da influência intemporal dos Levi’s 501 e uma herança para o futuro e darão corpo à edição limitada do livro “Levi's 501 Interpretations”.

Individualmente numerados e com uma imagem exclusiva em cada capa, serão produzidas apenas 501 unidades do “Levi’s 501 Interpretations”. O livro estará à venda no início de agosto em lojas selecionadas Levi’s e na loja online levi.com. Os lucros das vendas reverterão para estudantes doCalifornia College of Art (San Francisco), um seguidor das três grandes máximas do design da Levi’s - sabedoria, inovação e sustentabilidade.



30 de jul. de 2013

"PRADA GALLERIA" EM MILÃO



"PRADA GALLERIA" EM MILÃO



Cem anos após a abertura da sua primeira loja em Milão, a marca Prada lança o projeto “Prada Galleria”.

Em 1913, Mario Prada, avô de Miuccia Prada, abriu a sua primeira loja, Fratelli Prada, na Galleria Vittorio Emanuele II, em Milão, um monumento de estilo neo-clássico, situado ao lado da mítica Catedral Duomo e do célebre Teatro La Scala, casa dos maiores espetáculos de Ópera do mundo.

Para comemorar o centenário da abertura desta primeira loja, a casa de moda italiana decidiu restaurar um prédio próximo desse ponto de origem e rebatizá-lo de “Prada Galleria”. Não só a fachada mas todo o interior do edifício será recuperado, respeitando a arquitetura original. O projeto começou com a inauguração, no passado dia 20 de julho, de uma loja no piso térreo dedicada à exclusivamente à moda masculina. As próximas inaugurações incluem um restaurante na mezzanine, e espaços de exposições dedicados à Fondazione Prada, nos andares superiores.

Com este novo projeto, Prada ajuda a revitalizar o centro histórico de Milão e continua a promover a arte contemporânea.

"ESPRIT DIOR" EM XANGAI



A partir de 13 de setembro, o Museu de Arte Contemporânea de Xangai (MoCA) presta homenagem a Christian Dior com uma exposição especial intitulada "Esprit Dior". Em exibição estarão as criações mais icónicas de Dior, fotografias, esquissos e outros materiais de arquivo que ilustram diversos capítulos da história da luxuosa casa fundada pelo criador francês em 1946.

Christian Dior revolucionou a silhueta feminina ao criar o "tailleur Bar", cuja cintura marcada e saia rodada contrastavam com os vestidos fluidos do início do século XX. A nova silhueta alcançou sucesso mundial e o “New Look” tornou-se a assinatura da casa desde a década de 1950. Mais de meio século depois, o Museu de Arte Contemporânea de Xangai presta homenagem à criatividade de Christian Dior através da mostra "Esprit Dior". Das suas primeiras criações às últimas peças assinadas por Raf Simons, passando ainda pelo design de Yves Saint Laurent e John Galliano, mais de uma centena de vestidos de Alta Costura estarão em exibição ao lado de obras de artistas chineses e fotografias de Patrick Demarchelier.

Dividida em vários temas como “La Petite Robe Noire”, “Le Rose”, “Le Rouge” ou “New Look”, "Esprit Dior" dá aos visitantes a oportunidade única de descobrir o verdadeiro espírito Dior.

29 de jul. de 2013

RIZZOLI NEW YORK LANÇA LIVRO “DIOR IMPRESSIONS”






“Dior Impressions: The Inspiration and Influence of Impressionism at the House of Dior” é o título do novo livro editado pela Rizzoli New York que explora a relação entre a Alta Costura de Christian Dior e o Impressionismo.

Christian Dior tinha um fascínio por cores e flores, que se refletiu na maioria das suas coleções. A paixão era partilhada pelos pintores impressionistas, que adoravam pintar em localidades rurais exuberantes como Granville, onde Dior cresceu, e onde se localiza atualmente o Museu Christian Dior. Este novo livro, que acompanha a exposição que está patente no museu até ao dia 22 de setembro, traça os paralelismos - natureza, luz, cor, movimento - entre as obras impressionistas e as criações de Christian Dior e dos seus sucessores, Yves Saint Laurent, John Galliano e Raf Simons. O livro mostra vestidos ao lado das pinturas que os inspiraram. Rosas, lírios, papoilas, tulipas, flores silvestres, heras serviram de inspiração a múltiplos looks Dior. "Cada nova coleção é como uma nova primavera, e as peças de tecido como novos rebentos", escreveu Christian Dior nas suas memórias.

O livro “Dior Impressions” será lançado a 17 de setembro, com textos de Florence Muller, Philippe Thiebaut, Farid Chenoune, Barbara Jeauffroy-Mairet e Brigitte Richart, e reproduções de cerca de 150 obras de arte notáveis de Monet, Renoir, Degas e Manet.



Plano para salvar a Billabong

O gigante do surfwear, que tem enfrentado alguns desafios recentemente, está preparado para desvendar as bases fundamentais da sua estratégia de recuperação a quatro anos, lançando a primeira coleção feminina mundial e uma campanha publicitária global associada. 
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Plano para salvar a Billabong
Composta por mais de 200 produtos com preços entre os 40 e os 80 dólares, a coleção Billabong Women está divida em quatro temas: Neon Safari, Surf Punk, Designer Closet e Surf Capsule e representa a primeira vez que as três equipas de designers da marca de surfwear trabalharam em conjunto numa coleção global.
Em geral, a linha oferece 27 propostas de moda da cabeça aos pés com um guarda-roupa que inclui vestidos, tops, calças, saias, fatos de treino e acessórios, entre outras peças. A campanha Billabong World of Adventure foi fotografada pelo britânico Chris Craymer e vai ser apresentada a partir de novembro, quando os artigos chegarem às lojas.
No âmbito de um novo programa de fidelização, os consumidores acumulam pontos após a digitalização dos recibos de produtos Billabong comprados em qualquer lugar do mundo. Descrita como uma estratégia “end-to-end”, a campanha publicitária terá como alvo um local exótico por ano.
A diretora-executiva Launa Inman explicou à WWD que «o nosso cliente típico gosta de ser um pouco “boho chic”, mas é muito ativo, aventureiro, viaja e vai a destinos exóticos, e isso é exatamente onde muitas das competições de surf ocorrem no mundo».
O tema da campanha inaugural é a África do Sul, com uma publicidade de 90 segundos filmada perto do spot de surf de Durban. Outras imagens foram captadas no interior, perto de Pretória, onde a tribo Ndebele reside. Os estampados vibrantes da tribo Ndebele inspiraram os desenhos da coleção e alguns membros da tribo foram contratados para fornecer os colares de contas tradicionais para a gama de acessórios.
«Isto não é apenas uma campanha publicitária, é efetivamente uma questão de relançar e reposicionar a marca», afirmou Inman. «A Billabong é a marca mais importante dentro do nosso grupo de marcas, de modo que [a campanha] é realmente crítica. A segunda questão é que trata-se de um sinal para o mundo de que não estivemos parados. Tenho a certeza de que as pessoas estão a questionar sobre o que temos vindo a fazer, porque temos lidado com tantas dificuldades e tribulações. Mas tem havido muito trabalho a ocorrer nos bastidores e temos um negócio para gerir», acrescentou.
Enquanto isso, Inman admitiu estar desiludida porque os fundos de investimento que se propõem comprar a empresa demoraram demasiado tempo para tomar uma decisão. Numa entrevista à Sky News Business, a diretora-executiva revelou que a empresa esperava que o processo de venda tivesse acabado há mais de quatro meses atrás.
As empresas norte-americanas de capital de investimento Sycamore Partners e Altamont Capitais começaram com as devidas diligências para o escrutínio das contas da Billabong em janeiro, mas após uma série de atrasos, afastaram-se em maio para regressar mais tarde nesse mesmo mês, com propostas para refinanciar a dívida da empresa e comprar algumas das suas marcas.
 
Fonte WGSN

MUDE PRESTA HOMENAGEM A ELSA SCHIAPARELLI




Até ao final de outubro, o MUDE - Museu do Design e da Moda, em Lisboa, apresenta “Schiap Shock”, um núcleo de homenagem a Elsa Schiaparelli.

Elsa Schiaparelli (1890-1973) ou Schiap, como gostava de ser chamada, nasceu em Roma. Considerada a melhor designer de moda do período entre guerras, abriu a sua primeira loja na década de 1920 e causou escândalo com as suas criações de vanguarda inspiradas nos trabalhos dos artistas mais importantes da sua época: de Salvador Dalí a Jean Cocteau, passando por Alberto Giacometti e Francis Picabia.

Nas suas criações de inspiração surrealista, o humor e a fantasia surgem aliados ao vestuário sofisticado e à Alta Costura. Schiaparelli foi pioneira: introduziu o uso dos calções no vestuário feminino; utilizou zips visíveis na Alta Costura, até então confinados à roupa interior; promoveu desfiles; criou perfumes comercializados em embalagens que eram verdadeiras obras de arte; aliou o belo ao bizarro; tornou icónicos o rosa shocking e o trompe l’oeil.

Em 2012, o nome de Schiaparelli voltou a ser falado. Mais de cinquenta anos após o encerramento da sua casa, foi anunciada a reabertura da maison no nº 21 da Place Vendôme, pela mão do empresário italiano Diego Della Valle. O The Metropolitan Museum of Art, em Nova Iorque, apresentou a exposição “Schiaparelli and Prada: Impossible Conversations”, que colocava em diálogo (imaginário) as duas designers italianas de diferentes gerações - Elsa Schiaparelli e Miuccia Prada.

No início deste mês, a casa de moda francesa revelou finalmente a sua primeira coleção após a reabertura, sob a direção criativa do designer convidado, Christian Lacroix.

Para evocar o relançamento da marca Schiaparelli, o MUDE dá agora a conhecer ao público as peças da autoria da designer italiana que integram o seu espólio.

A entrada é livre.

MUDE - Museu do Design e da Moda
Coleção Francisco Capelo | Rua Augusta, 24


28 de jul. de 2013

“BYE BYE BRAZIL”: EXPOSIÇÃO DE SARAH MORRIS NA GALERIA WHITE CUBE, EM LONDRES

A artista britânica Sarah Morris faz filmes e pinturas sobre as cidades, que derivam de uma inspeção de detalhes arquitetónicos combinados com uma crítica à psicologia da urbe, da sua política, dos seus principais protagonistas e cidadãos. Com a sua lente, a artista negocia o acesso a áreas restritas para a maioria das pessoas (as instalações olímpicas de Pequim antes da realização dos jogos, a red carpet em Los Angeles, a Casa Branca quando Bill Clinton estava na residência) e inspirada pelas suas descobertas cria coloridas telas abstratas.

O seu último trabalho, intitulado “Bye Bye Brazil”, consiste numa série de pinturas marcadas por linhas geométricas e arquitetónicas e está atualmente em exibição na galeria White Cubeem BermondseyLondres. Sarah Morris denomina-as de “diagrams” e cita como principais inspirações o trabalho de Roberto Burle Marx, Lina Bo Bardi e Oscar Niemeyer, o Carnaval no Sambódromo, os ciclos lunares, as frutas, o design industrial brasileiro e até mesmo as capas dos álbuns de Bossa Nova, Roberto Burle Marx e Lina Bo Bardi.

Através destas composições repetitivas e de cores vivas, repletas de curvas, vetores e esferas interligadas, Sarah Morris explora os símbolos culturais do Rio de Janeiro, bem como os códigos e as poderosas estruturas arquitetónicas da cidade.


FOTOS: © Sarah Morris; Fotografia: Ben Westoby; Cortesia: White Cube

1 - 'Sambódromo da Marquês de Sapucaí' [Rio], 2012.

2 - 'Banco Safra' [Rio], 2012.

3 - 'Academia Militar' [Rio], 2012.

4 - 'Globo' [Rio], 2013.







CIA. MARÍTIMA NA MERCEDES-BENZ FASHION WEEK SWIM

A conhecida marca brasileira de beachwearCia.Marítima, apresentou, no passado dia 21 de julho, a sua coleção para o verão 2014 na Mercedes-Benz Fashion Week Swim, em Miami. O desfile realizou-se em Cabaña Grande, South Beach, no histórico hotel Raleigh.

Nesta estação, a Cia.Marítima inspirou-se no modo de vida dos Gypsetters (denominação resultante da junção das palavras gypsy e jet setter), que viajam pelo mundo inteiro atrás de aventuras em destinos invulgares, procurando conforto e privacidade, sempre em contato com a natureza. Um estilo de vida back to basics, em que o conceito de gypset alia a sofisticação e velocidade do jet set com a liberdade do espírito cigano.

Aliando o etnicismo a este conceito, a Cia.Marítima propõe para o verão 2014 estampagens de animais e gráficos étnicos, complementados por padrões de riscas e flores em tons vibrantes e tecidos texturados.

A nova coleção da marca brasileira é composta por mais de 160 peças, todas pensadas na bohemian woman, símbolo da Cia. Marítima.

12 de jul. de 2013

Alta-costura dá cartas

Mostrando a sua vitalidade e importância para as casas de moda, a alta-costura continua a surpreender na passerelle e a conquistar cada vez mais clientes e mais jovens, como é prova a Dior desde que Raf Simons tomou conta dos destinos criativos da marca francesa.

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Alta-costura dá cartas
Qualquer pessoa que pense que a alta-costura já não tem importância deveria estar em Paris na segunda-feira passada, quando a indústria aguardava ansiosamente por cada visual colocado sob as luzes dos holofotes como os de Raf Simons na Dior e Christian Lacroix numa renovada Schiaparelli .
O maior buzz foi o regresso da Schiaparelli, à terceira tentativa, depois das duas datas anteriores terem sido adiadas. A marca, detida há seis anos por Diego Della Valle, dono da Tod’s, contratou Lacroix para a sua revitalização mas, numa reviravolta inesperada, as roupas não estarão à venda para ninguém e o envolvimento de Lacroix terá sido um acordo apenas para uma estação.
Marco Zanini, da Rochas, é apontado como o designer que irá, talvez na próxima estação, relançar a Schiaparelli como uma marca para comprar e usar tanto por clientes de alta-costura como de pronto-a-vestir. Mas por agora, a passerelle encheu-se de interpretações de Lacroix da visão única e subversiva de Schiaparelli.
O esforço que está a ser colocado neste relançamento reflete o quão importante a alta-costura ainda é. O CEO da Dior, Sidney Toledano afirmou à AFP que a casa que gere, a Dior, está sempre a acrescentar novos consumidores graças ao relançamento que Simons fez. «Os americanos estão a voltar em força e a clientela está a ficar mais jovem», afirmou Toledano. «A alta-costura já não é algo para as mulheres mais velhas. Estamos a vender para muitas mulheres nos seus 30 anos», acrescentou, tendo revelado no início deste ano que a casa está também a ganhar novos consumidores na América do Sul e na Ásia.
Desta vez, Simons embarcou numa viagem mundial, aproveitando diversas fontes de inspiração desde os guerreiros Masai aos têxteis japoneses e ao glamour chique das clientes da Dior em Paris. Também avançou da tão tradicional alta-costura para uma nova área, com a introdução de desenvolvimentos inovadores de tecidos no saber artesanal dos ateliers.
Uma silhueta justa e brilhante, de acordo com as tendências, surgiu numa paleta de cores que refletiu as diferentes inspirações de Simons. Tons muito fortes como o cobalto, azul-elétrico, esmeralda e papoila foram misturados com a serenidade calma do cinza, marfim e branco que já se tornaram uma assinatura da Dior. Ao mesmo tempo, apontamentos de verde-maçã, amarelo canário, azul-céu e azul-água foram usados como acentuações gráficas.
As peças-assinatura da casa percorreram a passerelle, surgindo em casacos Bar em conjugação com saias-lápis em camadas ou num bustier justo sob um top com padrões enrugado com uma saia-lápis longa com botões de lado.
Os vestidos de noite seguiram um caminho semelhante, com bainhas em pregas que acrescentaram uma sensação curvilínea em vestidos estruturados em forma de ampulheta, confecionados em cetins brilhantes ou com o toque de luxo da pele de marta.
Num visual mais suave registou vestidos-coluna leves, drapeados em seda, enquanto um festival de riscas tribais ousadas criou efeitos gráficos de segunda-pele.
 
Fonte: WGSN

10 de jul. de 2013

O regresso de Lacroix

Na sua coleção de estreia para a casa Schiaparelli, Christian Lacroix colocou na passerelle os elementos favoritos da icónica criadora italiana, dos bordados ricos à paleta de cores, sem esquecer os conceitos, que invocaram o circo, as feiras populares e o estilo militar.
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O regresso de Lacroix
 No seu regresso à alta-costura, Christian Lacroix celebrou a designer italiana Elsa Schiaparelli, usando elementos como saias volumosas, capas tão ricamente bordadas que eram precisas três pessoas para as retirarem do manequim, sapatos com pele e chapéus de plumas.
Na sua primeira coleção para o relançamento da casa Schiaparelli, Lacroix reinterpretou muitas das influências da célebre criadora, desde as feiras populares e circos aos uniformes militares e saris.
Schiaparelli, que faleceu em 1973, era, tal como a sua grande rival Gabrielle “Coco” Chanel, uma das figuras mais proeminentes da moda entre as duas guerras mundiais. Mas a sua marca fechou em 1954, vítima de incapacidade de se adaptar à austeridade do pós-guerra.
Parcialmente apresentada num carrossel rotativo de espelhos, a coleção de 18 peças “Homage to Elsa” de Lacroix mostrou muitos dos detalhes de Schiaparelli, como grandes bolsos, proporções exageradas e cinturas muito finas. «Sem Elsa, nunca me teria tornado num criador de moda», afirmou Lacroix aos jornalistas no Museu de Artes Decorativas de Paris, com vista para o Jardim das Tulherias, acrescentando que o convite para desenhar para esta emblemática casa foi um «presente».
A paleta de cores da coleção inclui os tons preferidos de Schiaparelli, como beringela, preto, fúcsia e vermelho, estas duas últimas as tonalidades preferidas também de Lacroix.
Numa peça inspirada no circo, um corpete simétrico pregueado e uma saia oversized foram combinados com um chapéu de palhaço bordado. O vestido usou 40 metros de seda e 350 horas de trabalho.
Descrevendo a coleção como um misto de «malícia e melancolia», Lacroix acrescentou que ele e Schiaparelli estavam unidos no «gosto pelo preto, pela cor e pelos bordados».
A casa Schiaparelli foi oficialmente reaberta em julho de 2012, tendo sido comprada em 2006 por Diego Della Valle, que lidera a casa italiana de artigos em pele Tod’s.
O francês Lacroix foi muito aplaudido pelos editores de moda nos anos 90 depois de ter criado a primeira casa de alta-costura num quarto de século, aberta em 1987.
Lacroix aproveitou a onda do consumo de luxo dos anos 90 com criações exuberantes e exageradas que maravilharam o mundo da moda. Mas perdeu a sua casa de moda em dezembro de 2009 quando um tribunal de insolvências de Paris aprovou um plano para pôr fim à produção das linhas de alta-costura e pronto-a-vestir da marca. A casa de moda tinha acumulado prejuízos de 10 milhões de euros em 2008 depois de ter sido afetada pela acentuada quebra do mercado de luxo.
A sua coleção para a casa Schiaparelli, considerada o ponto alto da estação, foi apresentada durante a recente semana de moda de alta-costura para o outono-inverno 2013/2014.
A alta-costura existe apenas em Paris, onde está legalmente protegida, com a atribuição da designação sujeita a critérios rígidos como quantidade de trabalho feito à mão, número limitado de peças e número de trabalhadores.

 Fonte: AFP

9 de jul. de 2013

HUGO COMEMORA 20 ANOS

A casa alemã Hugo Boss celebra o 20º aniversário da sua linha Hugo, com o lançamento de uma coleção exclusiva de vinte peças e a apresentação da exposição “Red Never Follows”, na Galeria Saatchi, em Londres.

Enquanto a marca Hugo Boss foi criada em 1924, em Metzingen, na Alemanha, a linha Hugo, com criações mais depuradas e contemporâneas, foi lançada há exatamente 20 anos, em 1993. Para assinalar a data, a marca lança uma coleção cápsula de aniversário composta por vinte peças icónicas que resumem o seu conceito. Para homem existem blusões em pele, lenços e alfaiataria, enquanto que para mulher a marca apresenta um tailleur vermelho, um vestido minimal em tons de branco e rosa pálido, uns botins pretos de salto alto, entre outras peças exclusivas. A coleção estará disponível nas Galeries Lafayette, entre 2 e 28 setembro, e até outubro na loja Hugo dos Champs-Elysées.

As comemorações estendem-se também a Londres, com a apresentação da exposição “Red Never Follows”, na Galeria Saatchi. Vinte criativos de todo o mundo foram convidados a criar obras que sintetizam o espírito da marca. Com instalações de vídeo, projeções de luz interativas e enormes e coloridos murais, “Red Never Follows” estará patente ao público de 31 de julho a 1 de setembro.



DINOSSAUROS DOURADOS INVADEM AS MONTRAS DAS LOJAS LOUIS VUITTON

A Louis Vuitton não poupa criatividade ao expor os seus produtos. Para esta estação, a marca inspirou-se na exposição do Museu de História Natural de Paris e encheu algumas das montras das suas lojas de Paris, Nova Iorque e Londres com reproduções de esqueletos de dinossauro pintados a dourado.

Os poderosos Dimetrodons, Estegossauro, Braquiossauro, Velociraptor, Espinossauro e Triceratops saem das suas cabines de museu - especialmente construídas em carvalho escuro e forradas com veludo verde - e com os seus esqueletos dourados criam intrincadas estruturas que expõem os produtos Louis Vuitton e entram em interação com os manequins.

Também visíveis nas montras estão as carteiras ícone de outono/inverno da marca francesa: Speedy, Sofia Coppola, Alma e Noé numa grande variedade de cores e tamanhos. Os manequins estão vestidos com peças da coleção pre-fall 2013. A sinalização-tipo do Museu, que normalmente indicaria o nome das espécies de dinossauro, é usada para identificar o modelo e a especificação de cada carteira.

As montras estão patentes até ao final de setembro de 2013, nas lojas Louis Vuitton dos Champs Elysées; New Bond Street; 5th Avenue; Plaza 66; 5 Canton Road; Omotesando e Munique.