23 de dez. de 2014

Chanel celebra a arte na moda

A casa de moda francesa voltou a exaltar o savoir-faire das pequenas empresas de bordados, penas, chapéus e tecelagem que tornam única cada peça das suas coleções, num desfile na Áustria cujas propostas chegarão às lojas de todo o mundo em maio de 2015. 
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Chanel celebra a arte na moda
Bordadores, artesãos de trabalho com penas, sapateiros… A Chanel voltou a celebrar os ateliers que são essenciais às suas coleções com um desfile de moda em Salzburgo, na Áustria, focado na história da casa de moda.
Em 1985, o grupo de luxo começou a comprar ateliers com conhecimentos inestimáveis – sobretudo em França, mas também na Escócia e em Itália. A casa de moda colaborava, muitas vezes, com estes ateliers, que, na altura, estavam em perigo de desaparecer.
Uma dúzia de ateliers constituem a Paraffetion, uma subsidiária da Chanel que emprega cerca de 1.000 pessoas.
No que diz respeito aos ateliers que foram salvos da extinção, Bruno Pavlovsky, presidente de moda na Chanel, assim como presidente da conhecida especialista em bordados Lesage, «é uma história fantástica, que deu muitos frutos». Os benefícios da sua preservação são a longo prazo. «Em 20 anos, ainda os vamos usar para as coleções», acrescenta.
A mais recente aquisição foi o atelier de tecelagem ACT 3, localizado nos Pirenéus Atlânticos, que produz tweed para a Chanel, e que foi comprada pela Lesage, que tinha já sido comprada pela casa de moda em 2002. «Estes artesãos, que conhecem bem o seu ofício, servem primariamente a Chanel, já que somos muitas vezes o seu maior ou segundo maior cliente», explica Bruno Pavlovsky.
Mas a sua relação não é exclusiva: os artesãos também trabalham para outras casas de moda, como a Balenciaga, Dior e a Vuitton. Ao mesmo tempo, a Chanel pode usar outros ateliers, dependendo das necessidades do seu estúdio de design. «Não temos de trabalhar sempre com eles. Trabalhamos com quem responde melhor às necessidades da coleção», afirma o presidente de moda na Chanel. «Percebemos muito rapidamente que era importante que estes ateliers continuassem a trabalhar com o máximo de marcas possível», acrescenta.
Algumas das empresas adquiridas pela Chanel, como a Goossens (joalharia), Massaro (calçado), Maison Michel (chapéus), Barrie (caxemira) e Causse (luvas) têm as suas próprias coleções: elas «têm de existir, para continuar a atrair pessoas para aprenderem o ofício e poderem ter vários apoios económicos», aponta Pavlovsky.
Por isso, «estamos também a tentar aumentar a visibilidade da marca. Isso não significa que estamos a tentar criar outra Chanel. Mas estas são marcas que merecem um maior reconhecimento».
A produtora escocesa de caxemira Barrie e a produtora de chapéus Maison Michel abriram recentemente lojas em Londres. Ambas as casas têm também lojas em Paris. Para Pavlovsky, é óbvio que «mais tarde ou mais cedo vão envolver-se no comércio eletrónico».
Desde 2002, a Chanel tem organizado um desfile de moda para estes ateliers, que Karl Lagerfeld apresenta em dezembro, permitindo que seja acrescentada mais uma coleção ao calendário tradicional de alta-costura e pronto-a-vestir, ao mesmo tempo que responde ao apetite insaciável dos consumidores por novidades.
As peças da coleção estarão a partir de maio em 180 lojas da Chanel em todo o mundo, assinalando o início das coleções de inverno.
Estes desfiles de pronto-a-vestir “métiers d’art” foram apresentados em cidades associadas com a marca e com Gabrielle Chanel. Depois de Dallas e Edimburgo, a mais recente edição teve lugar no passado dia 2 de dezembro em Salzburgo, na Áustria, no Schloss Leopoldskron, um palácio rococó do século XVIII. O desfile apresentou uma coleção que evoca o Império Austro-Húngaro e a história do famoso casaco de Coco Chanel, que foi inspirado num dos operadores de elevador de hotel da cidade.
Para publicitar o evento, Karl Lagerfeld dirigiu o cantor Pharrell Williams e a modelo Cara Delevingne num vídeo que foi publicado no dia anterior. O vídeo mostra borboletas bordadas em lantejoulas da Lesage, chapéus produzidos pela Maison Michel, desenhos florais que a Lemarié criou a partir de penas de faisão e galinha… A coleção exigiu centenas de horas de trabalho meticuloso dos artesãos em ateliers modernos em Pantin, perto de Paris, onde cinco destas empresas estão localizadas.
 
Fonte: AFP

NAOMI CAMPBELL MAIS PROVOCADORA QUE NUNCA NA NOVA CAMPANHA AGENT PROVOCATEUR




"Devemos estar dispostos a deixar-nos levar pelo mundo abstrato. Devemos querer perder-nos nele ..." Com esta intrigante citação de David Lynch, revela-se o conceito da campanha primavera/verão 2015 da marca Agent Provocateur, protagonizada por Naomi Campbell. Uma história de intriga e suspense que combina referências do inquietante filme “Lost Highway”, de David Lynch, com o suspense de “Body Double” de Brian de Palma. 

O crime perfeito é interpretado com dramatismo através da câmara de Ellen Von Unwerth. "Sempre gostei da Agent Provocateur e foi muito emocionante fotografar esta campanha", diz a fotógrafa alemã. "A lingerie Agent Provocateur é muito poderosa, muito sensual, não precisa de mais nada, exceto uns saltos altíssimos. Eu adoro fotografar mulheres seguras que gostam de ser sexy e sabem o que querem".

Ellen Von Unwerth define Naomi como uma verdadeira diva e explica que "a inspiração geral das fotografias provém dos cartazes dos filmes dos anos 50 e 60”. Naomi Campbell esconde-se sob uma irresistível beleza para “cometer os seus crimes” sem levantar suspeitas. "A sensualidade nasce do interior" assegura a modelo que firma que se pudesse ser uma heroína de David Lynch, seria Sheryl Lee. 

A diretora criativa da Agent Provocateur, Sarah Shotton, conta: "quando fizemos o casting para a campanha primavera/verão 2015, sabíamos que queríamos trabalhar com uma equipa de mulheres poderosas. Naomi e Ellen eram perfeitas para isso, já que ambas têm personalidades fortes e uma identidade individual que funciona muito bem em conjunto. "Escolhemos Ellen porque a sua estética reflete perfeitamente o conceito de sensualidade e mistério que queríamos transmitir na campanha e Naomi encaixava perfeitamente na história. Naomi é a última mulher Agent Provocateur. Bonita e confiante, é uma femme fatale natural."


PUBLICADA POR ASSOCIAÇÃO MODALISBOA

17 de nov. de 2014

COLEÇÃO LOUIS VUITTON “CELEBRATING MONOGRAM” CHEGA ÀS LOJAS





Para comemorar o seu 160º aniversário, a Louis Vuitton convidou seis reconhecidos criativos de diferentes áreas a reinterpretar o icónico monograma LV numa edição exclusiva e limitada de malas. Os designers Christian Louboutin, Karl Lagerfeld, Marc Newson e Rei Kawakubo, a fotógrafa Cindy Sherman e o arquiteto Frank Gehry fazem parte deste projeto especial, denominado “The Icon and The Iconoclasts - Celebrating Monogram”, que visa desafiar as convenções do “clássico”, enquanto mantém o espírito de inovação e ousadia da casa francesa.

Abrangendo e redefinindo as disciplinas da arte, arquitetura e design, os seis “iconoclastas” criaram uma coleção única de malas, que já está à venda nas lojas Louis Vuitton de todo o mundo, incluindo a loja de Lisboa, na Avenida da Liberdade.

http://icon.louisvuitton.com




H&M CELEBRA 10 ANOS DE COLABORAÇÕES NUM LIVRO INÉDITO






De Karl Lagerfeld a Alexander Wang, passando por Sonia Rykiel, Lanvin, Isabel Marant, entre muitos outros. Desde 2004, a marca de moda sueca H&Mtem colaborado com reconhecidos designers internacionais na criação de coleções cápsula inéditas, que são agora celebradas num livro, intitulado "The first ten years". A obra está disponível desde o passado dia 6 de novembro numa seleção de lojas H&M em todo o mundo, por 29,90 euros. 25% dos lucros das vendas revertem para a UNICEF. 

Há 10 anos que a H&M lança, uma ou duas vezes por ano, as suas famosas coleções cápsula criadas em colaboração com grandes nomes da moda internacional. Karl Lagerfeld foi o primeiro a aceitar o desafio e desenhou trinta peças exclusivas para a marca sueca. Seguiram-se Stella McCartney, Viktor & Rolf, Roberto Cavalli, Comme des Garçons, Matthew Williamson, Jimmy Choo, Sonia Rykiel, Lanvin, Versace, Marni, Maison Martin Margiela, Isabel Marant e Alexander Wang. Catorze colaborações que podemos agora redescobrir em "The first ten years", um livro inédito que, mais do que apresentar os catorze designers e os seus universos, alia-se a uma boa causa. Um quarto dos lucros das vendas serão doados à UNICEF. 

MARCO ZANINI DEIXA SCHIAPARELLI

Um ano após ter assumido a direção criativa da Schiaparelli, Marco Zanini põe termo à sua colaboração com a casa de moda parisiense. Segundo o WWD, o designer italiano estava infeliz com o rumo que o empresário Diego Della Valle traçou para a Schiaparelli e considerava que a casa "não era exatamente o seu lugar". Na passada sexta-feira, a marca confirmou oficialmente a saída de Marco Zanini. O nome do seu sucessor será anunciado em breve.

Elsa Schiaparelli abriu a sua casa na década de 1930, uma “fábrica de sonhos” de onde nasceram algumas das criações mais surreais da história da moda. Sessenta anos após o encerramento da icónica loja da Place Vendôme, o espírito de Schiaparelli, que aliou o humor à fantasia e tornou icónicos o rosa shocking e o trompe l’oeil, ressuscitou. Depois de Christian Lacroix criar uma primeira coleção cápsula para a casa, Marco Zanini assumiu a direção criativa em setembro de 2013 e, desde então, deu uma nova vida à marca, com coleções originais e coloridas.

Desiludido com o caminho traçado por Diego Della Valle para a Schiaparelli, Marco Zanini decidiu deixar o seu cargo, uma decisão confirmada na passada sexta-feira, 7 de novembro, com o anúncio oficial da sua saída. A casa vai anunciar em breve o nome do seu novo diretor criativo.



FOTOGRAFIAS: Yannis Vlamos / Indigitalimages.com

EXPOSIÇÃO “KATE MOSS: THE ICON” CHEGA A BERLIM






Entre 28 de novembro de 2014 e 21 de fevereiro de 2015, a galeria Hiltawsky, em Berlim, percorre a carreira de Kate Moss através de uma exposição de fotografias e obras de arte que comemora o quadragésimo aniversário da famosa modelo britânica. “Kate Moss: The Icon” reúne uma série de imagens emblemáticas que documentam a carreira e a vida privada de Kate Moss. Albert Watson, Chris Levine, Ellen von Unwerth, David Ross, Jurgen Ostarhild, Roxanne Lowit e Satoshi Saikusa são alguns dos fotógrafos representados nesta mostra que convida a uma visita à capital alemã.

Kate Moss foi descoberta em 1988, quando estava prestes a embarcar num avião no aeroporto John F. Kennedy, em Nova Iorque. Tinha apenas 14 anos de idade e atraiu o olhar de Sarah Doukas, fundadora da agência de modelos, Storm Models, que hoje representa alguns dos rostos mais cobiçados do mundo da moda. Passaram 26 anos desde a descoberta dessa menina inocente, com ar andrógino e silhueta esguia, que fascinou o mundo inteiro e revolucionou os canones estéticos e o estilo dos anos 1990. No final da década de 1980, a aura etérea que caracterizava as revistas de moda, com roupa elegante e cenários luxuosos, foi suplantada pelo estilo “dirty realism” iniciado por Kate Moss. A imperfeição e o real tornaram-se o novo "cool" dos anos 1990.

Kate Moss inspirou grandes designers de moda como Alexander McQueen e John Galliano, assim como uma série de artistas, incluindo Lucien Freud e Marc Quinn.

FOTOGRAFIAS: Cortesia de Galeria Hiltawsky

OS SUPER-HERÓIS DE STELLA MCCARTNEY

The Stellasuperheroes" é o nome da nova coleção cápsula da casa de moda britânica Stella McCartney. Uma coleção de peças lúdicas adornadas com desenhos de novos super-heróis imaginados pela designer, que está disponível na e-shop de marcas de luxo Farfetch, assim como na loja online Stella McCartney.

Depois da coleção Batman da Colette e dos sneakers “Dark Night” de Jeremy Scott para a adidas, chega a vez de Stella McCartney se inspirar no universo e estética dos super-heróis. Para a primavera/verão 2015, a designer apresenta "The Stellasuperheroes", uma coleção cápsula composta por tote bags em pele, sweat-shirts boyish, t-shirts, porta chaves, capas para iphone ou bolsas XXL que misturam motivos de máscaras com cores vivas como o amarelo e o vermelho, detalhes python e paillettes.

Segundo Stella McCartney, a coleção destina-se a super-mulheres!

13 de set. de 2014

MARIO TESTINO EXPÕE EM SÃO PAULO






"In Your Face" é o título da exposição de fotografias de Mario Testino, que está patente até ao dia 10 de outubro no Museum of Brazilian Art da Universidade de FAAP de São Paulo. A mostra, que conta com o apoio da marca Burberry, reúne mais de uma centena de imagens míticas captadas pelo famoso fotógrafo desde o início da sua carreira.

Enquanto a coleção de arte de Mario Testino está em exibição até ao próximo dia 14 de setembro, na Pinacoteca Agnelli, em Turim, Itália, o fotógrafo peruano viaja até São Paulo para revelar algumas das suas fotografias mais icónicas. Depois da sua primeira exposição em 1998 na Universidade FAAP, Mario Testino regressa agora ao Museum of Brazilian Art com “In Your Face”, uma retrospetiva do seu trabalho que reúne 122 imagens míticas captadas ao longo dos seus 40 anos de carreira. Misturando diferentes estilos e épocas, esta série de fotografias, composta de impressões a preto e branco, snapshots, nus e retratos, apresenta algumas das suas musas favoritas, como Gisele Bündchen, Kate Moss e Madonna. 

MICHELLE WILLIAMS É O ROSTO DA NOVA CAMPANHA LOUIS VUITTON






Michelle Williams é a protagonista da nova campanha publicitária da Louis Vuitton, marcando, assim, a terceira temporada da atriz como embaixadora da marca.

Protagonista do aclamado musical Cabaret, em cena na Broadway, codirigido por Sam Mendes e Rob Marshall, Michelle Williams fez uma pausa para ser fotografada por Peter Lindbergh. A nova campanha da marca francesa apresenta uma série de retratos que revelam o balanço intrigante da força e fragilidade da atriz.

A campanha destaca duas bolsas emblemáticas da Louis Vuitton, a Capucines e a Lockit, em novas cores: azul céu Outremer, rosa suave Magnolia e azul-escuro Cobalt com fuchsia nas extremidades para a Capucines; bege Galet e preto com acabamentos píton para a Lockit. Uma outra imagem destaca o relógio Emprise.

Pela primeira vez, Michelle Williams usa looks da coleção criada por Nicolas Ghesquière. O pano de fundo de Nova Iorque contrasta com as linhas sóbrias de ambas as bolsas e da coleção de pronto-a-vestir – que evidencia, também, a beleza expressiva de Michelle Williams – e cria um ambiente subtil e íntimo.

A nova campanha será lançada nas edições de outubro das revistas de todo o mundo.

MONTRAS LOUIS VUITTON CELEBRAM A ABERTURA DA FONDATION LOUIS VUITTON

Frank Gehry, arquiteto de renome internacional, vencedor do prémio Pritzker em 1989, alia pela primeira vez o seu talento ao design de montras. Este setembro, as montras das lojas Louis Vuitton exibem esculturas de Frank Gehry em conjunto com as peças da nova coleção outono / inverno 2014-15.

Fortemente inspiradas em elegantes veleiros do passado, as esculturas são constituídas por estruturas em madeira e metal, e como explica o arquiteto, “são como velas levadas pelo vento. Chamamos-lhes Asas de Vento”.

Derretido, o metal é curvado, torcido e agrupado. Uma das partes cobre parcialmente a outra, girando em torno dela, misturando-se uma na outra. São ao mesmo tempo as velas e os cascos.

Conchas, casulos e armaduras surgem ao lado de espartilhos e vestidos. As esculturas prestam tributo tanto à arquitetura como à moda, duas artes que protegem o corpo humano.

As esculturas são estáticas sem deixar de mostrar movimento. Frank Gehry acredita que a arquitetura e a escultura devem ser dinâmicas.

Através da aplicação Louis Vuitton Pass, transeuntes e visitantes das lojas Louis Vuitton terão acesso a imagens exclusivas ao fazerem scan da montra com os seus smartphones.