12 de jun. de 2014

Na mente de Saint Laurent

Fonte de inspiração ainda hoje, a sétima arte presta, uma vez mais, homenagem a Yves Saint Laurent. O novo filme, o segundo a ser lançado este ano, esteve em competição na 67.ª edição do Festival de Cannes e aborda a década mais criativa, mas também uma das mais negras, da vida do icónico criador francês. 

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Na mente de Saint Laurent
O primeiro filme francês apresentado em competição no 67.º Festival de Cannes, “Saint Laurent”, de Bertrand Bonello, é uma odisseia sombria na cabeça de um artista torturado, criador genial, interpretado por Gaspard Ulliel.
É a segunda vez em apenas alguns meses que a vida de Yves Saint Laurent, nascido em 1936 em Oran e falecido em Paris em 2008, é passada para o grande ecrã. O primeiro estreou em janeiro e levou cerca de 1,6 milhões de espectadores às salas de cinema francesas.
“Yves Saint Laurent”, de Jalil Lespert, com Pierre Niney no papel principal, foi apoiado pelo companheiro e sócio histórico de Yves Saint Laurent, Pierre Bergé, que abriu os arquivos da casa de moda (croquis e vestidos), contrariamente ao projeto de Bonello.
«Não tivemos acesso a nada, nem mesmo a uma camisa!», afirmou à imprensa Eric Altmayer, um dos produtores do filme, lembrando a oposição expressa publicamente de Pierre Bergé ao segundo projeto. «Por isso, tudo o que veem no filme foi recriado», explicou, ou «alugado a um colecionador, como os vestidos da coleção “Libération”».
De igual forma, o filme reconstitui o apartamento da Rue de Babylone com uma precisão impressionante. «É verdade que refizemos tudo como um criador de moda», referiu Bertrand Bonello, que tinha estado presente em Cannes pela última vez com “L’Apollonide”, em 2011. «Montamos um atelier de costura para refazer os dois desfiles do filme. A dificuldade foi encontrar desenhos e sobretudo os tecidos, nomeadamente para a coleção russa que fomos investigar em Itália e no sul de França, para termos esta textura completamente conhecida e única», explicou Bonello.
O realizador concentrou o cenário numa dezena de anos (1967-1976), «a década mais rica, a mais interessante em termos de moda e de vida. Saint Laurent é quase um homem jovem no início, enquanto depois, o fim é já conhecido», referiu Bonello em declarações à imprensa.
Pelo meio, a droga, o álcool, as noites a caçar nos locais frequentados por homossexuais tornaram-se companheiros de tormenta do criador que se afasta de Pierre Bergé (Jérémie Rénier) por causa de Jacques de Bascher (Louis Garrel), na época amante de Karl Lagerfeld.
Bertrand Bonello constrói o filme em duas paletas: a da luz e da cor, o lado da criação, dos desfiles e festas de uma época revolucionária, e depois a da obscuridade, o negrume da depressão e da dependência. «O filme é todo de contrastes: o dia/a noite, o alto/o baixo, a criatividade/a morbidade – é assim que o filme ganha forma. Todo o homem é múltiplo e este é ainda mais múltiplo», explicou o realizador sobre Saint Laurent.
Gaspard Ulliel, metamorfoseado em Saint Laurent, fez uma profunda pesquisa sobre o criador para conhecer «o mais possível a sua vida, o seu trabalho, a época, as pessoas que o rodeavam». Depois foi preciso «esquecer tudo isso, distanciar o mais possível e encontrar uma verdadeira liberdade. A ideia não era tornar-me Yves Saint Laurent mas torná-lo verdadeiro e justo», acrescentou o ator. «O que me seduziu no filme é que é tudo menos uma biografia, mas mais uma odisseia na cabeça de um criador, um verdadeiro filme sobre o processo criativo», sublinha.
As personagens femininas, amigas e musas do costureiro, como Betty Catroux (Aymeline Valade), Loulou de la Falaise (Léa Seydoux) e Anne-Marie Munoz (Amira Casar) povoam a sua vida como borboletas amigas ou braços onde se refugia. Tal como a sua mãe (Dominique Sanda).
Yves Saint Laurent (interpretado mais velho por Helmut Berger) escreveu ter realizado «um combate da elegância e da beleza que passa por muita angústia e infernos».
«É de uma imensa fragilidade que o torna louco», resume, no filme, Pierre Bergé (Jérémie Rénier), num filme em constante tensão.

Fonte: AFP

LOEWE PRESTA HOMENAGEM A LILLIAN BASSMAN





Fundação Loewe presta homenagem à icónica fotógrafa de moda, Lillian Bassman, com a apresentação de uma grandiosa exposição que reúne uma seleção de imagens representativas dos distintos períodos da sua carreira artística. Intitulada “Lillian Bassman. Pinceladas”, a mostra está patente até 31 de agosto na Calle Serrano 26, em Madrid, e instala-se posteriormente na Galería Loewe de Barcelona, de 8 de setembro a 9 de novembro.

Um dos maiores nomes da fotografia de moda da segunda metade do século XX, Lillian Bassman distinguiu-se pelas suas imagens de fortes contrastes, com efeitos de aclaramento e desfocagem, conseguidos através da manipulação química do negativo. De 1940 a 1960, trabalhou como fotógrafa de moda e diretora de arte na Harper’s Bazaar. Na Junior Bazaar, trabalhou com Richard Avedon, Robert Frank, Faurer Louis, Arnold Newman e Paul Himmel.

No início dos anos 70, integrou o seleto grupo dos mais importantes fotógrafos de moda do século XX. Todavia, desiludida com os costumes do final dos anos 60 e cansada do mundo da moda, destruiu grande parte da sua coleção de negativos. Segundo ela, já não havia margem para a experimentação e por isso decidiu dedicar-se a projetos fotográficos pessoais. Começou a usar a câmara escura e a tirar fotografias de si própria, jogando com a abstração das imagens e evocando um mundo de sonhos sensuais.

Foi apenas no início da década de 1990 que Lillian resolveu recuperar as suas antigas fotos com técnicas de Photoshop. Manipulou imagens, descoloriu planos de fundo, aumentou contrastes, desenhou e criou diferentes efeitos pictóricos, deixando tudo mais etéreo do que originalmente. "Eu estava interessada em criar uma visão que ia além do que a câmara via. Esta forma de tratar a fotografia resulta da minha experiência com o desenho e a pintura", afirmou Lillian Bassman, que combinou disciplinas como a pintura e o desenho com a dança, e integrou-as no seu trabalho como fotógrafa para criar uma linguagem única.


8 de jun. de 2014

O regresso de Galliano

Caído em desgraça em 2011, altura em que foi despedido da Dior por comentários antissemitas, o criador britânico reapareceu na Rússia. Depois de várias tentativas infrutíferas de regresso ao mundo da moda, John Galliano foi agora contratado como diretor criativo pela cadeia de cosméticos L’Etoile. 

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O regresso de Galliano

O designer britânico, praticamente desparecido desde o seu despedimento da Dior, apareceu no passado dia 22 de abril num desfile montado pela L’Etoile, a maior cadeia russa de cosméticos que o contratou como diretor criativo.
Para este regresso, a marca não olhou aos gastos e organizou um o evento num dos subúrbios mais exclusivos de Moscovo. O ex-diretor criativo da Dior apareceu apenas durante alguns segundos, surgindo num halo de fumo cor-de-laranja no fim do que pareceu um desfile de moda com a temática espacial – e durante o qual o bailarino madrileno Patrick de Bana teve uma performance a solo – antes de desaparecer.
«Esta é uma oportunidade e um grande desafio para mim», afirmou o criador em entrevista à agência noticiosa Itar-Tass. «Estou confiante que a nossa parceria irá levar a novos e excitantes eventos no mundo da beleza para as mulheres russas. Penso que os resultados são belos e inspiradores», acrescentou.
Considerado um dos grandes talentos da sua geração, John Galliano esteve 15 anos na Dior antes de ter sido despedido em março de 2011 depois de ter feito comentários racistas e antissemitas em estado de embriaguez num café em Paris, o que lhe valeu uma pena suspensa de 6.000 euros. Um episódio que abalou a sua carreira.
Tendo desparecido virtualmente desde então, regressou brevemente à ribalta na Semana de Moda de Nova Iorque em fevereiro de 2013, após um muito falado desfile do designer Oscar de la Renta, com o qual colaborou.
Mas a reabilitação não tem sido fácil e prova disso é que, no ano passado, a Parsons School of Design de Nova Iorque cancelou um workshop que estava agendado com o criador na prestigiada escola.
A L’Etoile, que tem 850 pontos de venda em mais de 250 cidades russas, divulgou o evento poucos dias antes com um comunicado intitulado “John is back”. A sua nomeação como diretor criativo da L’Etoile, cuja embaixadora é a cantora francesa Patricia Kaas, foi bem acolhida pela imprensa russa. «Os designers europeus perceberam incrivelmente que uma vida realmente criativa não é possível na Europa. Mas é na Rússia», refere o website russo de notícias Vzgliad.
A comunidade judaica na Rússia, contudo, não vê as coisas da mesma forma. «Isto vai fazer com que muitas pessoas deixem de comprar os cosméticos da L’Etoile. É uma decisão moral e ética», sustentou Boroukh Gorin, porta-voz da Federação de Comunidades Judaicas na Rússia à agência Ria Novosti.
Numa entrevista à revista Vanity Fair em 2013 (ver Escândalo salva Galliano), John Galliano admitiu ser um «alcoólico» na altura em que fez os comentários antissemitas, um episódio que afirma não se lembrar. «Quando o vi [o vídeo], vomitei», referiu na altura. «É a pior coisa que disse na minha vida, mas não quis dizer aquilo (…) Estava tão… zangado e descontente comigo próprio que disse a coisa mais horrível que podia dizer», tentou justificar-se.

Fonte: AFP

GIAMBATTISTA VALLI LANÇA NOVA LINHA DE PRONTO-A-VESTIR “GIAMBA”

Cerca de uma década após ter lançado a sua marca de pronto-a-vestir homónima e três anos depois de entrar no círculo fechado da Alta Costura parisiense, Giambattista Valli lança uma nova linha de pronto-a-vestir denominada “Giamba”.

Depois de passar pelas casas Fendi e Emanuel Ungaro, Giambattista Valli lançou a sua marca de pronto-a-vestir em 2005, seguida de uma linha de Alta Costura, em 2011. Agora, o designer anuncia o lançamento de “Giamba”. Uma nova linha de pronto-a-vestir que pretende expressar a dualidade da sua personalidade e complementar a marca principal, Giambattista Valli, oferecendo uma abordagem mais contemporânea e dinâmica da moda. “É a outra cara da mesma moeda... Uma coleção que nasce em paralelo com a já existente, complementando-a”, declarou o designer.

Giambattista Valli pretende reforçar a sua ligação a Itália, o seu país natal, e vai apresentar a primeira coleção da linha “Giamba” na Semana de Moda de Milão, no próximo mês de setembro. Além das coleções primavera/verão e outono/inverno, “Giamba” contará também com coleções Cruise e Pre-Fall, que estarão disponíveis em mais de quinhentas lojas em todo o mundo.

FOTOS: Coleção Giambattista Valli Verão 2014



6 de jun. de 2014

LOUIS VUITTON APRESENTA “THE ICON AND THE ICONOCLASTS”



Para comemorar o seu 160º aniversário, a Louis Vuitton convidou seis reconhecidos criativos de diferentes áreas a reinterpretar o icónico monograma LV numa edição exclusiva e limitada de malas. Os designers Christian Louboutin, Karl Lagerfeld, Marc Newson e Rei Kawakubo, a fotógrafa Cindy Sherman e o arquiteto Frank Gehry fazem parte deste projeto especial, denominado “The Icon and The Iconoclasts”, que visa desafiar as convenções do “clássico”, enquanto mantém o espírito de inovação e ousadia da casa francesa.

O projeto foi iniciado por Delphine Arnault, vice-presidente executiva da Louis Vuitton, e Nicolas Ghesquière, diretor artístico de womenswear da marca.

"Reunimos um grupo incrível de talentos. Cada um está entre os melhores nas suas respetivas áreas. O monograma está no centro da nossa casa, por isso comemoramo-lo todos os dias. Mas pensamos que esse projeto é realmente especial porque as personalidades que escolhemos são fascinantes e diversas", afirmou Delphine Arnault, completando que "é um projeto realmente divertido, feito com muito humor".

Abrangendo e redefinindo as disciplinas da arte, arquitetura e design, os seis “iconoclastas” criaram uma coleção única de malas, que estará disponível em lojas selecionadas da Louis Vuitton em todo o mundo, a partir de meados de outubro.


SOBRE O ICÓNICO MONOGRAMA LV

Em 1896, Georges Vuitton, filho de Louis Vuitton, criou o famoso monograma, utilizando as iniciais LV como uma homenagem ao seu pai, que faleceu quatro anos antes. Revolucionário na sua época, o monograma foi um dos primeiros símbolos do design moderno francês. Composto por flores estilizadas e letras organizadas geometricamente, há que defenda que é inspirado no estilo neogótico ou no japonismo. O monograma é hoje reconhecido mundialmente como a assinatura da casa Louis Vuitton.



DIOR SECRET GARDEN III

A casa Dior regressou ao Palácio de Versalhes para realizar o terceiro filme da sua série "Secret Garden". Desta vez, Daria Strokous vagueia pelos corredores e jardins de Versalhes vestida com criações de Raf Simons, antes de se juntar a Fei Fei Sun e Katlin Aas.

As filmagens estiveram a cargo de Inez Van Lamsweerde e Vinoodh Matadin, que já dirigiram os dois primeiros filmes desta série épica iniciada em 2012.

De acordo com a Dior, as três mulheres representam uma variação das “Três Graças, deusas da antiguidade que inspiraram as obras-primas de Raphael e Botticelli".


As Mil e Uma Noites da Chanel

A casa de moda francesa fez milhares de quilómetros para apresentar a sua nova coleção cruzeiro no Dubai, num verdadeiro cenário mágico a lembrar as aventuras dos contos populares das “Mil e Uma Noites”, onde não faltaram estrelas de cinema e a nata da sociedade.
 

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As Mil e Uma Noites da Chanel

Foi numa pequena ilha ao largo do Dubai, num cenário inspirado nas “Mil e Uma Noites”, que Karl Lagerfeld apresentou a coleção cruzeiro da Chanel 2014/2015. Uma coleção de inspiração oriental, onde algumas manequins usaram pesadas joias em prata, túnicas e chinelos ou vestidos que reinterpretam o padrão xadrez do keffiyeh.
«É a minha ideia de um Oriente idealizado, mas um Oriente para toda a gente», explicou o criador. «Não é folclore. É uma ideia do que o Oriente pode inspirar em termos de moda», sublinhou.
Os convidados, entre os quais as atrizes Vanessa Paradis e Tilda Swinton, assim como a princesa Amira Al-Taweel, esposa do milionário saudita Walid ben Talal, chegaram à ilha a bordo de pequenos barcos. Caminharam entre as tendas, ao som de um tocador do tradicional alaúde, no meio de um espetáculo mágico de centenas de pequenas velas colocadas na areia.
Numa grande sala construída para a ocasião, e cuja fachada reproduzia ao infinito o logótipo da casa de moda, os convidados – a maioria elegantemente vestida em Chanel – foram colocados à volta de mesas baixas decoradas com lanternas ou em almofadas para assistir ao desfile.
Questionado sobre os motivos que o levaram a escolher o Dubai, Karl Lagerfeld destacou que este «é o mundo de amanhã». «Afinal, esta é a cidade onde está o maior edifício do mundo. É uma realidade moderna que ultrapassa a realidade moderna da Velha Europa. Aqui, tudo é novo», explicou, depois de cumprimentar o sheik Ahmed ben Saïd Al-Maktoum, presidente dos Emiratos e tio do soberano do Dubai, que veio dar as boas-vindas ao “Kaiser” da moda ao emirato.
 

Fonte: AFP

RETROSPETIVA DE DAVID BOWIE EM BERLIM

A grande retrospetiva da vida e obra de David Bowie apresentada em 2013 no V&A Museum instala-se agora no museu Martin-Gropius-Bau, em Berlim. Patente até 10 de agosto, a exposição explora o processo criativo e as mudanças de estilo do famoso músico e ícone cultural.

Freddie Mercury, Michael Jackson e outros reis do pop revolucionaram todos a moda do seu tempo. Mas David Bowie foi um dos que mais se distinguiu, pela sua capacidade singular de transformação e adaptação a diferentes épocas e estilos. O cantor, nascido em Brixton, experimentou as maquilhagens mais inusitadas e as roupas mais inesperadas. Na década de 1970 encarnou um alter ego chamado Ziggy Stardust e destacou-se pelo visual andrógino e muito particular: o cabelo extravagante, a tez lívida, as roupas com estampagens hipnóticas. "Fora dos palcos sou um robot. No palco adquiro emoção. Provavelmente é por isso que prefiro vestir-me como Ziggy do que como David", afirmou o artista.

A exposição agora patente no museu Martin-Gropius-Bau explora as colaborações de David Bowie com vários artistas e criativos das áreas da moda, música, teatro, arte e cinema. Em exibição estão mais de 300 objetos, incluindo os bodysuits desenhados por Freddie Burretti, trechos de filmes e performances ao vivo, vídeos de música e projetos de set design criados para a digressão Diamond Dogs (1974), assim como vários objetos pessoais do cantor, incluindo storyboards, letras manuscritas, esboços, partituras musicais e excertos do seu diário.


FOTOS (da esquerda para a direita):
1 - Fotografia para capa do álbum “Aladdin Sane”, 1973. © Brian Duffy
2 - Bodysuit para álbum Aladdin Sane, 1973. Design: Kansai Yamamoto. © Masayoshi Sukita
3 - Fotografia original para capa do álbum “Earthling”, 1997. Design: Alexander McQueen em colaboração com David Bowie. © Frank W Ockenfels 3



FUNDAÇÃO HELMUT NEWTON COMEMORA 10º ANIVERSÁRIO COM DUAS GRANDES EXPOSIÇÕES

Para celebrar o seu 10º aniversário, a Fundação Helmut Newton, em Berlim, apresenta duas grandes exposições: “Helmut Newton / Alice Springs: Us and Them” e “Helmut Newton: Sex and Landscapes”.

Helmut Newton tornou-se um nome familiar no mundo da moda, tendo fotografado para publicações como Vogue e Harper's Bazaar, desde o final dos anos 1950 até à sua morte em 2004.

“Us and Them” é uma exposição coletiva de fotografias de Helmut Newton e da sua mulher June, mais conhecida por Alice Springs, que documenta a sua vida conjunta através de retratos íntimos e cândidos. A mostra inclui também uma série de autorretratos de ambos os artistas.

Em exibição está também “Sex and Landscape”, uma mostra individual de Helmut Newton que revela um outro lado do seu trabalho, reunindo uma série de fotografias de grande formato de paisagens e nus icónicos que o fotógrafo tirou entre 1974 e 2001.

As exposições estão ambas patentes até 16 de novembro de 2014.



FOTOS (Da esquerda para a direita):
1 - Monica Belluci Monte Carlo, 2001. © Helmut Newton
2 - Brigitte Nielsen and son, Beverly Hills, 1990. © Alice Springs
3 - In our Kitchen, Rue Aubriot, Paris, 1972. © Helmut Newton
4 - Helmut Newton Monte Carlo, 1987. © Alice Springs