29 de jul. de 2013

Plano para salvar a Billabong

O gigante do surfwear, que tem enfrentado alguns desafios recentemente, está preparado para desvendar as bases fundamentais da sua estratégia de recuperação a quatro anos, lançando a primeira coleção feminina mundial e uma campanha publicitária global associada. 
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Plano para salvar a Billabong
Composta por mais de 200 produtos com preços entre os 40 e os 80 dólares, a coleção Billabong Women está divida em quatro temas: Neon Safari, Surf Punk, Designer Closet e Surf Capsule e representa a primeira vez que as três equipas de designers da marca de surfwear trabalharam em conjunto numa coleção global.
Em geral, a linha oferece 27 propostas de moda da cabeça aos pés com um guarda-roupa que inclui vestidos, tops, calças, saias, fatos de treino e acessórios, entre outras peças. A campanha Billabong World of Adventure foi fotografada pelo britânico Chris Craymer e vai ser apresentada a partir de novembro, quando os artigos chegarem às lojas.
No âmbito de um novo programa de fidelização, os consumidores acumulam pontos após a digitalização dos recibos de produtos Billabong comprados em qualquer lugar do mundo. Descrita como uma estratégia “end-to-end”, a campanha publicitária terá como alvo um local exótico por ano.
A diretora-executiva Launa Inman explicou à WWD que «o nosso cliente típico gosta de ser um pouco “boho chic”, mas é muito ativo, aventureiro, viaja e vai a destinos exóticos, e isso é exatamente onde muitas das competições de surf ocorrem no mundo».
O tema da campanha inaugural é a África do Sul, com uma publicidade de 90 segundos filmada perto do spot de surf de Durban. Outras imagens foram captadas no interior, perto de Pretória, onde a tribo Ndebele reside. Os estampados vibrantes da tribo Ndebele inspiraram os desenhos da coleção e alguns membros da tribo foram contratados para fornecer os colares de contas tradicionais para a gama de acessórios.
«Isto não é apenas uma campanha publicitária, é efetivamente uma questão de relançar e reposicionar a marca», afirmou Inman. «A Billabong é a marca mais importante dentro do nosso grupo de marcas, de modo que [a campanha] é realmente crítica. A segunda questão é que trata-se de um sinal para o mundo de que não estivemos parados. Tenho a certeza de que as pessoas estão a questionar sobre o que temos vindo a fazer, porque temos lidado com tantas dificuldades e tribulações. Mas tem havido muito trabalho a ocorrer nos bastidores e temos um negócio para gerir», acrescentou.
Enquanto isso, Inman admitiu estar desiludida porque os fundos de investimento que se propõem comprar a empresa demoraram demasiado tempo para tomar uma decisão. Numa entrevista à Sky News Business, a diretora-executiva revelou que a empresa esperava que o processo de venda tivesse acabado há mais de quatro meses atrás.
As empresas norte-americanas de capital de investimento Sycamore Partners e Altamont Capitais começaram com as devidas diligências para o escrutínio das contas da Billabong em janeiro, mas após uma série de atrasos, afastaram-se em maio para regressar mais tarde nesse mesmo mês, com propostas para refinanciar a dívida da empresa e comprar algumas das suas marcas.
 
Fonte WGSN

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