9 de fev. de 2012

Economia brasileira ajuda têxtil


O rápido crescimento da economia brasileira e os gastos otimistas da população resultaram num elevado aumento no consumo de têxteis e vestuário per capita no país – e um acentuado impulso à produção local, de acordo com o evidenciado por uma recente pesquisa.
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Economia brasileira ajuda têxtil
 Entre 2005 e 2010, a produção de têxteis e vestuário no Brasil cresceu 25,2% e esta tendência deverá continuar, de acordo com um relatório publicado na última edição da Textile Outlook International.
A indústria está em destaque em termos mundiais e cumpre um papel central no setor transformador do país. Em 2010 produziu 2,25 milhões de toneladas de têxteis e 1,96 milhões de toneladas de artigos confecionados, fazendo do Brasil o quinto maior produtor mundial de têxteis e o quarto maior produtor de vestuário.
Além disso, foi registado um aumento acentuado da procura interna na medida em que o rendimento pessoal disponível aumentou, uma evolução que tem-se manifestado num aumento impressionante de 50% no consumo de fibras per capita durante os últimos cinco anos até 2010.
O aumento da procura interna foi respondido parcialmente por um aumento das importações, de acordo com a análise do estudo “Prospects for the Textile and Clothing Industry in Brazil”. No entanto, a produção nacional aumentou a um ritmo ainda mais acentuado.
Este rápido crescimento estimulou uma onda de aquisições de máquinas novas e mais modernas por parte dos fabricantes brasileiros, numa tentativa de aumentar a produtividade. Como resultado, a indústria têxtil e de vestuário (ITV) está a tornar-se mais intensiva em capital e tem evidenciado uma redução nos seus custos laborais.
A ITV também beneficia de fontes locais de matérias-primas, especialmente de algodão. Os rendimentos das colheitas têm aumentado, atingindo o ponto atual em que estão entre os mais altos do mundo, e o Brasil tornou-se num grande exportador de algodão.
Não surpreendentemente, o algodão continua a dominar o consumo de fibras nas empresas de fiação do Brasil e o país tornou-se no segundo maior produtor mundial de tecido denim.
No entanto, a possibilidade de aumentar a produção e o consumo de fibras sintéticas deverá progredir consideravelmente no futuro, como resultado da evolução da indústria petrolífera do país. Ao mesmo tempo, os custos tendem a ser significativamente mais baixos e isso deverá proporcionar benefícios substanciais aos utilizadores de fibras sintéticas na ITV em termos de disponibilidade e custos.
Apesar dos aumentos na produção e consumo, o Brasil tem ainda um enorme potencial de crescimento.
O desenvolvimento económico no passado teve tendência para ser irregular e afetado pela inflação crescente. Mas atualmente o país parece estar num caminho estável e sustentável e isso deverá levar a um resultado ainda melhor para a indústria têxtil e de vestuário brasileira.
Fonte: just-style.com

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