A moda retro da marca francesa Courrèges chega à Internet no próximo dia 1 de fevereiro, após um período conturbado e o quase desaparecimento do mercado. Um renascimento de uma marca icónica que nos anos 60 e 70 concorreu com a Chanel e a Dior nas preferências das fashionistas de todo o mundo.
A Courrèges, marca de moda futurista nos anos 60, quer voltar a trazer as suas botas em vinil e os minivestidos evasé à ribalta, relançando a marca francesa através da aposta na Internet.
Um ano após ter sido vendida por mais de 10 milhões de euros a dois diretores da agência de publicidade Young & Rubicam, Jacques Bungert e Frederic Torloting, a Courrèges quer também expandir o negócio de perfumes.
As formas simples e a paleta minimalista em preto e branco do criador André Courrèges – um protegido de Balenciaga – atingiram o seu auge nos anos 60 e 70, rivalizando com a Chanel e a Dior, antes de ser vendida a investidores japoneses nos anos 80.
Uma década mais tarde, Courrèges e a sua mulher Coqueline compraram novamente a marca mas esta basicamente desapareceu até ser comprada por Bungert e Torloting em janeiro de 2011.
«Esperamos que a Courrèges regresse, em cinco a 10 anos, ao seu estatuto anterior como marca mundial com a sua dimensão de inovação que anteriormente fez o seu sucesso», afirmou Bungert. «Quando o sentimento de uma marca é respeitado, pode renascer sem perder a sua integridade», acrescentou.
Atualmente, o vestuário e acessórios da Courrèges são vendidos na loja de Paris no 8.º Arrondissement, onde as vendas aumentaram 40% num ano, segundo Bungert. O volume de negócios total da marca é de cerca de 20 milhões de euros.
As vendas na Internet começam a 1 de fevereiro, com as consumidoras a poderem comprar on-line praticamente todas as peças de vestuário e acessórios disponíveis na loja.
Torloting considera mesmo que o design da Courrèges adapta-se bem às vendas on-line, já que a marca não usa o tipo de tecidos delicados que se podem estragar nos envios.
Quanto aos perfumes, o Empreinte e Eau de Courrèges, atualmente vendidos apenas na loja, serão também distribuídos em mais locais e está a ser planeada uma campanha publicitária, a primeira desde 1996. O fundador André Courrèges, contudo, sempre recusou usar celebridades para promover as suas criações, argumentando que designs como os da coleção “Space Age” de 1964 foram criados para «mulheres comuns».
Torloting, por seu lado, já assegurou que não tem qualquer intenção de apresentar duas coleções por ano em desfiles nas semanas de moda da indústria. «A ideia de criar coleções que se empurram umas às outras não nos parece muito moderna», afirmou Torloting. «Não queremos produzir a nossa própria obsolescência», concluiu.
Fonte: Alexandra Costa
A moda retro da marca francesa Courrèges chega à Internet no próximo dia 1 de fevereiro, após um período conturbado e o quase desaparecimento do mercado. Um renascimento de uma marca icónica que nos anos 60 e 70 concorreu com a Chanel e a Dior nas preferências das fashionistas de todo o mundo.
A Courrèges, marca de moda futurista nos anos 60, quer voltar a trazer as suas botas em vinil e os minivestidos evasé à ribalta, relançando a marca francesa através da aposta na Internet.
Um ano após ter sido vendida por mais de 10 milhões de euros a dois diretores da agência de publicidade Young & Rubicam, Jacques Bungert e Frederic Torloting, a Courrèges quer também expandir o negócio de perfumes.
As formas simples e a paleta minimalista em preto e branco do criador André Courrèges – um protegido de Balenciaga – atingiram o seu auge nos anos 60 e 70, rivalizando com a Chanel e a Dior, antes de ser vendida a investidores japoneses nos anos 80.
Uma década mais tarde, Courrèges e a sua mulher Coqueline compraram novamente a marca mas esta basicamente desapareceu até ser comprada por Bungert e Torloting em janeiro de 2011.
«Esperamos que a Courrèges regresse, em cinco a 10 anos, ao seu estatuto anterior como marca mundial com a sua dimensão de inovação que anteriormente fez o seu sucesso», afirmou Bungert. «Quando o sentimento de uma marca é respeitado, pode renascer sem perder a sua integridade», acrescentou.
Atualmente, o vestuário e acessórios da Courrèges são vendidos na loja de Paris no 8.º Arrondissement, onde as vendas aumentaram 40% num ano, segundo Bungert. O volume de negócios total da marca é de cerca de 20 milhões de euros.
As vendas na Internet começam a 1 de fevereiro, com as consumidoras a poderem comprar on-line praticamente todas as peças de vestuário e acessórios disponíveis na loja.
Torloting considera mesmo que o design da Courrèges adapta-se bem às vendas on-line, já que a marca não usa o tipo de tecidos delicados que se podem estragar nos envios.
Quanto aos perfumes, o Empreinte e Eau de Courrèges, atualmente vendidos apenas na loja, serão também distribuídos em mais locais e está a ser planeada uma campanha publicitária, a primeira desde 1996. O fundador André Courrèges, contudo, sempre recusou usar celebridades para promover as suas criações, argumentando que designs como os da coleção “Space Age” de 1964 foram criados para «mulheres comuns».
Torloting, por seu lado, já assegurou que não tem qualquer intenção de apresentar duas coleções por ano em desfiles nas semanas de moda da indústria. «A ideia de criar coleções que se empurram umas às outras não nos parece muito moderna», afirmou Torloting. «Não queremos produzir a nossa própria obsolescência», concluiu.
Fonte: Alexandra Costa
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