10 de out. de 2011

México quer calçar mais pés


Os produtores mexicanos de calçado estão a lutar para cortar custos, à medida que a produção chinesa se torna mais problemática e cara, ajudando assim o país a ganhar uma vantagem competitiva, acrescida da proximidade aos EUA e força de trabalho qualificada.
 


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México quer calçar mais pés
A Sapica (Salón Internacional de la Piel y el Calzado), principal feira de calçado do México, terminou a edição de Setembro com mais marcas de calçado globais a prometerem mudar o seu aprovisionamento para Leon, o principal centro de produção do sector no país. De acordo com a organização, a Sapica vendeu um total de 18 milhões de sapatos durante os quatro dias do evento, que apresentou as últimas colecções dos principais designers mexicanos de calçado e vestuário.
Uma das empresas interessadas em estabelecer o aprovisionamento no México é a Carlos Molina, uma marca em rápido crescimento, com sede em Nova Iorque, que recentemente realizou a fusão com o Joan Hansen Group para se relançar como etiqueta de luxo. O designer e proprietário Carlos Molina revelou que a sua empresa epónima poderia deslocar gradualmente uma produção anual até 30.000 pares da China para Leon (localizado no estado de Guanajuato) nos próximos anos.
A Carlos Molina vende actualmente em lojas dos EUA, América Latina e Europa e espera atingir vendas de 10 milhões de dólares este ano. Também possui as suas lojas próprias em Guayaquil, Equador, Santo Domingo, República Dominicana e Bogotá. Aberturas futuras levarão a marca para o Panamá, México, Ásia (China) e Dubai, acrescentou Molina.
Esta é apenas uma das várias marcas que procuram mudar o aprovisionamento para Guanajuato, que observadores dizem ter melhorado a sua capacidade de design e acelerado os seus prazos de entrega. Zara, Nike, Steve Madden e várias outras marcas já estão supostamente a pensar em mudar ou reforçar algumas das suas subcontratações no país.
Guanajuato é bem conhecida por fabricar calçado de couro de alta qualidade, mas as entidades ligadas ao sector, como a Camara de la Industria del Calzado del Estado de Guanajuatao (Ciceg), têm vindo a investir no apoio à formação dos produtores no fabrico de calçado para marcas de moda mais exigentes. No entanto, têm surgido rumores de que alguns produtores em Leon estão a fabricar calçado de contrafacção, forçando algumas marcas a reconsiderar a produção na região.
Carlos Molina afirma que não está preocupado com a prática, na medida em que considera a Ciceg muito séria ao nível do policiamento de tais actividades, que são comuns no sector de vestuário.
 
Fonte: just-style.com

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