3 de out. de 2011

H&M reforça expansão


Apesar da quebra dos lucros no terceiro trimestre do ano, a retalhista sueca considera os resultados satisfatórios e mantém uma forte aposta na expansão. Superando as suas próprias previsões, a H&M deverá abrir 265 novas lojas em 2011, a que se somará a entrada na Indonésia e Tailândia no próximo ano.
 

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H&M reforça expansão

A Hennes & Mauritz indicou que pretende abrir mais lojas este ano do que o inicialmente planeado, após ter concluído um terceiro trimestre «satisfatório» face ao difícil ambiente de retalho actual. A retalhista sueca de moda também revelou que as suas colecções de Outono estão a ser bem recebidas, apesar do início da estação estar a ser negativamente afectado pelas elevadas temperaturas que se fazem sentir em muitas partes da Europa.
«Temos um forte conceito de negócio, uma forte posição financeira e continuamos a crescer com uma alta rentabilidade», indicou o CEO da H&M, Karl-Johan Persson. «Estamos a reforçar a nossa expansão para 2011 com aproximadamente 265 novas lojas, em comparação com as 250 inicialmente previstas», acrescentou. A empresa anunciou igualmente que a Indonésia e a Tailândia deverão tornar-se novos mercados em franchise para a H&M em 2012.
«A H&M continua a ganhar quota de mercado num ambiente difícil para a indústria de retalho de moda», sublinhou Persson. «Isso mostra a forte posição de mercado da H&M e vemos esse facto como uma prova de que os nossos clientes apreciam o nosso trabalho». Segundo o CEO, no actual clima económico, «é extra-importante ter uma perspectiva a longo prazo e ter sempre a certeza que damos aos consumidores a melhor combinação de moda e qualidade pelo seu dinheiro em qualquer mercado».
Estes comentários foram feitos na mesma altura em que foram anunciados os resultados para o terceiro trimestre, onde a H&M registou uma quebra nos lucros, para 3,59 mil milhões de coroas suecas (cerca de 387,8 milhões de euros), em comparação com os 4,24 mil milhões de coroas suecas obtidos dm igual período do ano passado.
As vendas, excluindo IVA, aumentaram apenas 0,07%, para 26,91 mil milhões de coroas suecas. Incluindo IVA e variações cambiais, as vendas subiram 5%. Em termos comparáveis, as vendas caíram 3%.
O volume de negócios foi afectado por comparações difíceis e por condições meteorológicas pouco favoráveis em diversos mercados europeus, justificou a empresa sueca. A H&M revelou ainda que a inflação de custos nos mercados onde se aprovisiona, incluindo os elevados preços do algodão mas também o efeito negativo do dólar americano, causou uma redução de 3% das margens de lucro, para 15,77 mil milhões de coroas suecas, o que corresponde a uma quebra nas margens brutas de 60,5% para 58,6%.
O grupo H&M detém mais de 2.300 lojas em todo o mundo e, além da marca epónima, inclui as marcas COS, Monki, Weekday e Cheap Monday, assim como a H&M Home.
 
Fonte: just-style.com

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