2 de dez. de 2011

RÚSSIA APOSTA EM NOVOS DESIGNERS


Bandoletes com símbolos russos, acessórios low cost e vestuário militar marcaram o desfile do Russian Silhouette, um concurso destinado a apoiar jovens designers russos. A iniciativa, que antecedeu a Semana da Moda da Rússia, contou com “madrinhas” de peso, como a germânica Laurel e a italiana Moschino.
 
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Rússia aposta em novos designers
O concurso de design de moda Russian Silhouette, lançado pela primeira vez em 1997 pelo fundo russo epónimo, visa apoiar os jovens designers russos e acolheu 67 colecções no centro de exposições Gostinyi Dvor, onde decorreu posteriormente a Semana da Moda Russa. «Passámos por mais regiões desta vez, cerca de 60, nove fusos horários da Rússia e países vizinhos, realizámos 32 semi-finais, vimos 4.000 designers, o dobro do ano passado», revelou Tatiana Mikhalkova, presidente do fundo de solidariedade. «As colecções representaram quase uma dúzia de países, o que geralmente distingue o concurso das competições estrangeiras semelhantes», acrescentou a responsável.
Alguns membros do júri referiram que a economia mais lenta este ano impediu os estudantes de exibirem o tipo de experimentação e estilo arrojado visto em edições anteriores. Uma representante da casa de leilões dinamarquesa Saga Furs, Natalia Turovnikova, afirmou estar decepcionada com a uniformidade monótona das colecções. «São muito modestas, muito arrumadas, não são arrojadas. Vocês são jovens, precisam de mostrar irreverência, de nos surpreender», explicou Turovnikova aos participantes. As mulheres russas são bem conhecidas pelo seu interesse exuberante em moda e as roupas não convencionais são uma tendência actual.
A Saga Furs encontrava-se entre outras marcas, como a germânica Laurel, a italiana Moschino, a francesa Claude Bonucci e várias casas de moda russas, para oferecer estágios e programas de formação a 30 finalistas.
O grande prémio – um programa de um ano de especialização no valor de 22.000 euros na italiana Domus Academy – foi ganho pela moscovita Alexandra Ulyanova pela sua colecção “Da escuridão à luz”. As cinco propostas de Ulyanova variaram desde um vestido longo castanho-escuro e maquilhagem pesada, até um vestido branco, angelical, transparente e com um cinto de marfim a acentuar a figura feminina de pele clara que encerrou a colecção. «Tinha um conceito filosófico em mente, pretendia mostrar a transição da escuridão para a luz», explicou Alexandra Ulyanova. «Queria encontrar esta pureza nas trevas de hoje e extrai-la», concluiu
 
fonte? Reuters

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