Num ano difícil para muitos, o grupo de luxo italiano Prada não se pode queixar. Muito pelo contrário, a empresa teve o seu melhor ano de sempre, com um aumento do lucro superior a 72%, graças, em grande parte, à expansão da sua própria rede de retalho, que deverá prosseguir este ano.
A Prada registou um aumento recorde no lucro anual, com a empresa a centrar-se no desenvolvimento da sua oferta no retalho. A empresa de artigos de luxo registou um aumento de 72,2% no lucro, para os 431,9 milhões de euros, um valor acima das estimativas da Thomson Reuters, que apontava para os 415,83 milhões de euros. O volume de negócios cresceu 24,9% no ano, tendo atingido os 2,56 mil milhões de euros, enquanto o lucro operacional subiu 50,3%, para 628,9 milhões de euros.
A casa italiana de moda indicou que, ao combinar uma continuada «procura por qualidade estilística e inovação, a expansão internacional da sua rede de retalho e a constante atenção à eficiência», conseguiu um dos níveis mais elevados de crescimento no setor, «e uma significativa melhoria na rentabilidade».
As vendas a retalho aumentaram 37,6%, enquanto as vendas comparáveis cresceram 23%. A Prada revelou que o canal de retalho contribui agora com cerca de 77,9% do volume de negócios do grupo. No final de janeiro, a empresa contava com 388 lojas geridas diretamente. «Após 75 aberturas em 2011, confirmamos a estratégia já comunicada e a abertura de 80 lojas em média por ano para 2012 e 2013», referiu a Prada. Metade destas novas aberturas será em mercados em rápido crescimento, como a Ásia, Médio Oriente, Brasil e Marrocos.
Aliás, a Ásia-Pacífico tem um papel «cada vez mais importante», tendo gerado um volume de negócios de 873 milhões de euros, o que significa um aumento de 42,2% em comparação com o ano anterior. No total do ano, a Europa registou um crescimento de 16,8%, os EUA 20,2% e o Japão 16,2%.
«O nosso grupo experienciou o melhor ano de sempre, uma fase importante que viu a entrada com sucesso da Prada SpA na Bolsa de Valores de Hong Kong», afirmou o CEO, Patrizio Bertelli. «Nos últimos anos, centrámo-nos nas nossas marcas e em desenvolver a rede de retalho, perseguindo uma estratégia que nos permitiu lidar bem com os tempos difíceis do mercado, ao mesmo tempo que aproveitou ao máximo as melhores oportunidades disponíveis em alturas de crescimento. O que foi conseguido até agora com empenho irá ser a base para mais crescimento no futuro. Pretendemos consolidar a posição do grupo como líder no negócio de artigos de luxo em todos os mercados internacionais e iremos continuar a apostar na inovação, qualidade e respeito pela tradição», concluiu Bertelli.
fonte: Portugal Textil
Num ano difícil para muitos, o grupo de luxo italiano Prada não se pode queixar. Muito pelo contrário, a empresa teve o seu melhor ano de sempre, com um aumento do lucro superior a 72%, graças, em grande parte, à expansão da sua própria rede de retalho, que deverá prosseguir este ano.
A Prada registou um aumento recorde no lucro anual, com a empresa a centrar-se no desenvolvimento da sua oferta no retalho. A empresa de artigos de luxo registou um aumento de 72,2% no lucro, para os 431,9 milhões de euros, um valor acima das estimativas da Thomson Reuters, que apontava para os 415,83 milhões de euros. O volume de negócios cresceu 24,9% no ano, tendo atingido os 2,56 mil milhões de euros, enquanto o lucro operacional subiu 50,3%, para 628,9 milhões de euros.
A casa italiana de moda indicou que, ao combinar uma continuada «procura por qualidade estilística e inovação, a expansão internacional da sua rede de retalho e a constante atenção à eficiência», conseguiu um dos níveis mais elevados de crescimento no setor, «e uma significativa melhoria na rentabilidade».
As vendas a retalho aumentaram 37,6%, enquanto as vendas comparáveis cresceram 23%. A Prada revelou que o canal de retalho contribui agora com cerca de 77,9% do volume de negócios do grupo. No final de janeiro, a empresa contava com 388 lojas geridas diretamente. «Após 75 aberturas em 2011, confirmamos a estratégia já comunicada e a abertura de 80 lojas em média por ano para 2012 e 2013», referiu a Prada. Metade destas novas aberturas será em mercados em rápido crescimento, como a Ásia, Médio Oriente, Brasil e Marrocos.
Aliás, a Ásia-Pacífico tem um papel «cada vez mais importante», tendo gerado um volume de negócios de 873 milhões de euros, o que significa um aumento de 42,2% em comparação com o ano anterior. No total do ano, a Europa registou um crescimento de 16,8%, os EUA 20,2% e o Japão 16,2%.
«O nosso grupo experienciou o melhor ano de sempre, uma fase importante que viu a entrada com sucesso da Prada SpA na Bolsa de Valores de Hong Kong», afirmou o CEO, Patrizio Bertelli. «Nos últimos anos, centrámo-nos nas nossas marcas e em desenvolver a rede de retalho, perseguindo uma estratégia que nos permitiu lidar bem com os tempos difíceis do mercado, ao mesmo tempo que aproveitou ao máximo as melhores oportunidades disponíveis em alturas de crescimento. O que foi conseguido até agora com empenho irá ser a base para mais crescimento no futuro. Pretendemos consolidar a posição do grupo como líder no negócio de artigos de luxo em todos os mercados internacionais e iremos continuar a apostar na inovação, qualidade e respeito pela tradição», concluiu Bertelli.
fonte: Portugal Textil
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