Até 21 de outubro, o Museu Calouste Gulbenkian, em Lisboa, apresenta uma exposição singular que propõe uma reflexão sobre os limites da arte e do livro. “Tarefas Infinitas. Quando a arte e o livro se ilimitam” não se trata apenas de uma mostra de livros, mas também de obras de arte onde o livro tem uma presença determinante - pinturas, filmes, esculturas e instalações.
Ao longo do percurso expositivo, livros iluminados medievais surgem em diálogo com obras de artistas contemporâneos, livros ilustrados do século XVII são exibidos junto a filmes e livros concetuais do século XX e livros de horas confrontam-se com publicações futuristas e livros de poesia visual.
O livro é apresentado enquanto laboratório de experiências estéticas e artísticas, interrogando e alargando também a nossa conceção tradicional de livro: será este objeto ainda um livro? Será uma obra de arte?
Tendo como ponto de partida as coleções do Museu Calouste Gulbenkian e da Biblioteca de Arte, “Tarefas Infinitas. Quando a arte e o livro se ilimitam” reúne obras e livros de artistas como Amadeo de Souza-Cardoso, Ana Hatherly, Vieira da Silva, Lurdes Castro, Alberto Carneiro, Fernando Calhau, Ed Ruscha, Filippo Marinetti, Stéphane Mallarmé, Jean-Luc Godard, William Kentridge, Gordon Matta-Clark, Lawrence Weiner, Bas Jan Adar, Diogo Pimentão, José Escada, John Latham, Robert Filliou, Christian Boltanski e Olafur Eliasson, entre muitos outros.
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