A nova coqueluche das celebridades, a ex-call girl Zahia, apesentou a sua segunda coleção de lingerie “couture” à margem dos desfiles de alta-costura em Paris para uma plateia de já fiéis admiradoras. Sedução e humor primam em peças onde destaca a excelência do trabalho artesanal.
Criaturas de sonho ou doces raparigas: a segunda coleção de lingerie “couture” da antiga call girl Zahia, apresentada à margem da semana da alta-costura de Paris , alia a graça, o humor e um impressionante trabalho artesanal.
Em quatro ambientes, a glamourosa estilista de 20 anos, mediatizada como «o presente de aniversário» em 2009 do futebolista Franck Ribéry, seduziu a assistência, onde figuravam as atrizes Emmanuelle Béart e Béatrice Dalle.
Sublimes manequins a sair de um gigante frigorífico americano desfilaram com modelos de lingerie em renda pontuados de transparências e cristais. Um biquíni brilhante em tons framboesa evocava claramente um bombom retirado da sua embalagem.
No segundo ambiente, as manequins saíam de um queque, enquanto o terceiro ambiente constituía um hino ao amor, colorido de vermelho e preto.
Por fim, sentadas em bancos de escola, as manequins, com lingerie em que primavam as transparências e os bordados, levantavam-se ao toque dos sinos da igreja, recriando a temática da noiva que encerrou muitos desfiles da alta-costura que se desenrolavam em paralelo na Cidade-Luz.
Foi neste momento que apareceu a escultural Zahia, «de uma beleza singular que hipnotiza», segundo palavras da atriz Isabelle Adjani, dentro de uma caixa, como uma Barbie, ao som da música de Michel Polnareff “É uma boneca que diz não, não…”
Com o apoio de um fundo de investimento asiático que vê nela «uma criadora promissora e um símbolo do “made in France”», Zahia lançou paralelamente uma linha de lingerie pronto-a-vestir, em que «cada peça deriva diretamente» da sua primeira coleção de alta-costura, apresentada em janeiro último.
Fotógrafo oficial dessa sua primeira coleção e primeira personalidade a apoiá-la, Karl Lagerfeld afirmou-se «fascinado» por esta jovem que nasceu na Argélia e cresceu nos subúrbios de Paris, considerando que ela incarna «uma tradição de graça muito francesa».
Fonte: AFP
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